Somos um animal complexo
Cuja feitura antagônica
Deixa o filósofo desconexo
A religião hipócrita lacônica
Fadados a fazer promessas
Para parecer fiel feito cão
Fingindo ter ideias escaças
Para garantir seu ganha pão
Subjetivamente tiranos
Algozes e vítimas do ego
Distraídos por enganos
Escravos de um amor cego
Curiosos por demais
Insaciáveis com a rotina
Tementes ao jamais
Perdoar é nossa sina
Esse véu do esquecimento
Que nos liberta e protege
Para o bom crescimento
Abóbada do herege
Taberna do sacramento
Pecado oportuno ao santo
Humano amadurecimento
Que mantém libertino manto
Seguir em frente
Sem expectativa
Nos faz boa gente
Nessa insana comitiva
Decimar Biagini

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