A Cambona da vida
Chega com respeito
Carente por uma centelha
Meio que sem jeito
Como uma operária abelha
Sabe o valor com humildade
Aquece da base até seu peito
Matear na hora do aperto
Com um gaucho de verdade
Como o chimarrão e a brasa
Não escolhe um fim de tarde
É amiga em toda casa
Num galpão, ouve um causo
Num palácio serve a solidão
No chão, faz feliz o descalço
E na estribaria, esquenta o peão
A vida é brasa ligeira
E a Cambona não espera só
A alma alimenta a fogueira
O mate segura o tempo
Com a lembrança do firmamento
Enquanto o homem não vira pó!
Decimar Biagini
Apenas confie
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Confiemos nas coisas eternas
Antes que o Rabi Nazareno revelasse
Aos queridos temerosos discípulos
E o corpo, ao tabernáculo comparasse
Falava na march...
Há um dia
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