A malícia habita os olhos
Peço agora
aos nossos amigos
espritituais
O olho que chora
Também desperta pecados mortais
Uma
pena que as coisas sejam assim
Muitas almas fogem dos hospitais
Recorrem
aos médiuns, recorrem a mim
Por isso das poesias com mananciais
Que
faço questão de lavar a alma
Daquelas incautas criaturas
Que no improviso,
não vêem a própria palma
Sequer traçam conjecturas
Por isso peço a Deus
que tenha calma
Não os penitencie no vale dos perdidos
Que possam
livrarem-se dos seus traumas
E que seus erros não sejam desmedidos
Ao
ponto de olharem com o mal das chagas
Decimar Biagini
Capitania do Saber, memórias da biblioteca
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Outro dia, no silêncio digital de um PDF aberto na tela fria do meu
celular, me bateu uma saudade funda, quase doída, da biblioteca da minha
adolescência —...
Há um dia
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