A MUDANÇA
Quisera despojar-me de todo seu suor
Naquele dia em que a vi de calcinha
Naquelas linhas, que a três anos sei de cor
Como as folhas do abacateiro vizinho
Sentir-me limpo e de coração puro
Com galhos ríspidos, focados em seus joelhos
Tanto faz, se na luz ou no escuro
No clarão dos olhos, fomos tições em espelhos
Amo-te, vou seguindo nosso caminho
Nas censuras de cada linha lírica
De que valeria a seda e o nobre linho
Se primitiva e selvagem não fosse a música?
Miserável regime, que no primeiro porto
Quisera nos afastar em um mercado
Em troca da passagem de volta ao conforto
Quis o destino nos fluir um verbo amado
Risos, sentimos no rosto a poesia como fluxo
Em sangue quente, numa semana intemperança
E a lembrança desse casal do mate, tão gaúcho
Resgatamos nas frias tardes, a onírica esperança
Decimar da Silveira Biagini
Quisera despojar-me de todo seu suor
Naquele dia em que a vi de calcinha
Naquelas linhas, que a três anos sei de cor
Como as folhas do abacateiro vizinho
Sentir-me limpo e de coração puro
Com galhos ríspidos, focados em seus joelhos
Tanto faz, se na luz ou no escuro
No clarão dos olhos, fomos tições em espelhos
Amo-te, vou seguindo nosso caminho
Nas censuras de cada linha lírica
De que valeria a seda e o nobre linho
Se primitiva e selvagem não fosse a música?
Miserável regime, que no primeiro porto
Quisera nos afastar em um mercado
Em troca da passagem de volta ao conforto
Quis o destino nos fluir um verbo amado
Risos, sentimos no rosto a poesia como fluxo
Em sangue quente, numa semana intemperança
E a lembrança desse casal do mate, tão gaúcho
Resgatamos nas frias tardes, a onírica esperança
Decimar da Silveira Biagini
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