Eu precisava tanto voar
mas, sem asas, sem avião.
Pudesse sem dúvidas flutuar
sobre as casas, sem direção.
Não suporto o assunto da inflação,
governos, traficantes, transeuntes,
pessoas descalças, crianças sem educação,
mestres com salários frustrantes,
remédios em falta, hospitais com superlotação.
Eu nasci querendo ser mais que as águias,
mas, hoje já invejo as tontas moscas.
Irão os cruéis deuses das profundas águas
emergir trazendo pérolas das ostras,
e oferecer a ao plebeu o status de Mestre?
Talvez nesses poucos dias, algo me reste,
e venha a esquecer a memória sem desafio.
A me lançar além das nuvens, com brilho.
Decimar Biagini
Segunda Serenada
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Segunda Serenada
Penso que o dia soberano
É aquele da missão vivida
Sem um ritual tão arcano
Numa simplicidade obtida
Um silêncio nada insano
Um recanto p...
Há um dia
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