Sim, lá vai ele
O mundo que construí
Sim, lá vai ele
Sem me levar, sigo aqui
Pensei em tomar sorvete
Na bela cidade Napolitana
Pensei ser um ginete
Para viver montado na grana
Peão de rodeio não dá
O mundo roda ligeiro
O cavalo vai me derrubá
E o touro é matreiro
Pensei em tomar sorvete
Na bela cidade napolitana
Escrever [Berlusconi] em []
Para blindar a máfia italiana
Ser mafioso não dá
O mundo roda ligeiro
O escândalo pode estourá
E depois bloqueiam meu dinheiro
Pensei em tomar sorvete
O salário mínimo aumentou pouco
Melhor escrever um lembrete
Vale um sorvete na roda gigante
Assim de sonhos vai vivendo o louco
No próximo mês, talvez um refrigerante
E no natal uma àgua de coco
O mundo roda ligeiro
Viver de poesia não dá
O poema não rende dinheiro
Acho melhor parar de rimar
Decimar Biagini
Capitania do Saber, memórias da biblioteca
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Outro dia, no silêncio digital de um PDF aberto na tela fria do meu
celular, me bateu uma saudade funda, quase doída, da biblioteca da minha
adolescência —...
Há um dia
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