Nestes versos exulto
rememórias por certo
num sonho insepulto
de tê-la aqui perto
a amizade em culto
em poema nobre e franco
em pensamento oculto
para enxugar o pranto
depois se fará silêncio
em rimas de antigo canto
e que se acenda o incenso
com a fumaça distante
pelo carinho imenso
à poetisa altisonante
E que ergam as vozes
Com matizes vibrantes
abraçando a amizade
que se faz pura nesse instante
Ó tempo, descansai meus sonhos
pois outros mares tento navegar
Ó vento, traga de volta os sonhos
Para que mesmo distante a poesia possa brotar
E enfim novamente o silêncio se fará
Nas longas tardes a procura de borboletas
Nas flautas de doces cantigas de um descanso
Onde os versos brotarão em cascatas
Aliviando as dores no aconchego de um remanso
Decimar Biagini e Larissa Fadel
Capitania do Saber, memórias da biblioteca
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Outro dia, no silêncio digital de um PDF aberto na tela fria do meu
celular, me bateu uma saudade funda, quase doída, da biblioteca da minha
adolescência —...
Há um dia
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