Taciturna dedução
Na lânguida expressão
Fremente improvisação
Deu conta da provocação
O verso impuro
Registrado fica
Não fica em cima do muro
À rima se dedica
No poema eu me curo
Sem juízo, sem valor
A frase enfim, no escuro
É feita com fervor
Luz do poema
Na cabeça do poeta
Largou a pena
Pelo teclado preto
E se é pelo poema,
que podemos nos tornar bons,
seguramente encontraremos leitores,
que nos julgarão
tão dura a pena
ao exame da improvisação
Decimar Biagini
Capitania do Saber, memórias da biblioteca
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Outro dia, no silêncio digital de um PDF aberto na tela fria do meu
celular, me bateu uma saudade funda, quase doída, da biblioteca da minha
adolescência —...
Há um dia
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