(DOIS ANOS DE DECIMAR E WASIL)
A cultura é nosso alimento
Servido na idealização virtual
O poema dá asa ao pensamento
Escandido ou em improvisação usual
Enchemos barriga com letra de vento
A verve visita o futuro e o passado ancestral
Testemunhamos a perda do trema e acento
A poesia quebrou a tramela do novo portal
Toda a nossa força ao longo dos anos
Que partiu de atividades lúdicas pelo virtualismo
Tomou compromisso em outros rumos
E sorriu nas proximidades do pluralismo
Conhecemos o signo de outros arcanos
Abarcados na sistemática do empirismo
Tentamos riscar com auxílio de prumo
Para desvendar o segredo do lirismo
Uma vida de leveza em parceria poética
Que trouxe pessoas com ideias em comum
Uma sensação experimentada pela dialética
Em semânticas despretensiosas oriundas do sul
E a inspiração nunca foi esquelética
Nessa antologia sempre cabe mais um
Nem de vanguarda e nem velha caquética
A fome de versos nem pensa em jejum.
Decimar Biagini e Wasil Sacharuk
Segunda Serenada
-
Segunda Serenada
Penso que o dia soberano
É aquele da missão vivida
Sem um ritual tão arcano
Numa simplicidade obtida
Um silêncio nada insano
Um recanto p...
Há 23 horas
Nenhum comentário:
Postar um comentário