(DOIS ANOS DE DECIMAR E WASIL)
A cultura é nosso alimento
Servido na idealização virtual
O poema dá asa ao pensamento
Escandido ou em improvisação usual
Enchemos barriga com letra de vento
A verve visita o futuro e o passado ancestral
Testemunhamos a perda do trema e acento
A poesia quebrou a tramela do novo portal
Toda a nossa força ao longo dos anos
Que partiu de atividades lúdicas pelo virtualismo
Tomou compromisso em outros rumos
E sorriu nas proximidades do pluralismo
Conhecemos o signo de outros arcanos
Abarcados na sistemática do empirismo
Tentamos riscar com auxílio de prumo
Para desvendar o segredo do lirismo
Uma vida de leveza em parceria poética
Que trouxe pessoas com ideias em comum
Uma sensação experimentada pela dialética
Em semânticas despretensiosas oriundas do sul
E a inspiração nunca foi esquelética
Nessa antologia sempre cabe mais um
Nem de vanguarda e nem velha caquética
A fome de versos nem pensa em jejum.
Decimar Biagini e Wasil Sacharuk
Capitania do Saber, memórias da biblioteca
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Outro dia, no silêncio digital de um PDF aberto na tela fria do meu
celular, me bateu uma saudade funda, quase doída, da biblioteca da minha
adolescência —...
Há um dia
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