De tuas poesias redondas
Que envolvem zelo de músico
Percorrem leitores com sondas
Em cada momento lúdico
Subitamente deslumbrado
A tremer em entusiasmo
Deijo aqui um improvisado
A aplaudir seu versejado
A febre dos músicos e poetas
Que conduz a noturna bruma
É cheio de frases incertas
Que induz e apruma o olhar da lua
Decimar Biagini
Em homenagem à Canção Necessária de Ruy
CANÇÃO NECESSÁRIA
Preciso de um ombro
Não um assombro
Um lugar onde repousar a fronte
Que não me afronte.
Preciso de afago leve
Lugar onde nunca se esteve
Salvo por mão de mãe
Em tempo, há muito, passado
Preciso de um estado
De paz, daquelas sentidas,
Alojadas, curando feridas,
E não das que criam
As novas escaras.
Preciso de rostos
De faces, de caras
Que me sorriam um pouco
Preciso de pouco.
Apenas de uns momentos
Que sejam mais que ungüentos
Que sejam bálsamos leves.
Eu quero apenas
A presença de um amigo
Que siga o mesmo que sigo
E não faça de mim juízo ou noção
Um apenas amigo
Que faça de minhas dores
Uma gostosa canção.
RUY
Segunda Serenada
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Segunda Serenada
Penso que o dia soberano
É aquele da missão vivida
Sem um ritual tão arcano
Numa simplicidade obtida
Um silêncio nada insano
Um recanto p...
Há um dia
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