Ando pela sala
Ouvindo tua fala
Ando na senzala
Escravo da saudade
Ando com ansiedade
Cheio de vontade
Nesse amor que não cala
Diante da pura verdade
Querendo ver tua mala
Abraçando-me final de tarde
Na porta da minha casa
E quando isso for realidade
Nosso amor terá asa
E migrará para outra cidade
Talvez em Pasárgada sejas minha
Por que não, lá não serei amigo do rei
Contigo serei o Rei e tu minha Rainha
Enquanto isso, apenas sonharei
Com tua chegada ao final do dia
Decimar Biagini
Capitania do Saber, memórias da biblioteca
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Outro dia, no silêncio digital de um PDF aberto na tela fria do meu
celular, me bateu uma saudade funda, quase doída, da biblioteca da minha
adolescência —...
Há um dia
Um comentário:
Gosto desse seu lado poeta, você reinventa a vida a todo instante.
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