Com dificuldade em coordenar os movimentos
Abano a cauda da poesia no olhar de um leitor
Com liberdade em retratar os sentimentos
Lanço a fralda da alegria no chorar sem ter dor
Com verdade nua e crua, faço os momentos
E compenso a nostalgia de ser mais um ator
Com saudade da harmonia no isolamento
Agradeço a oportunidade sem nenhum rancor
No entanto, algo dói dentro de mim, o vazio
Alguns ossos tremem debaixo da pele em torpor
E, em pranto, amargo do centro ao fim em desafio
Ao redor do fogo, fico esperando um gesto gentil
Mas das chamas louras vejo que foi morto o calor
E sobe na pele, traço riscado, o doce arrepio
Decimar Biagini e Dhenova
Segunda Serenada
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Segunda Serenada
Penso que o dia soberano
É aquele da missão vivida
Sem um ritual tão arcano
Numa simplicidade obtida
Um silêncio nada insano
Um recanto p...
Há um dia
2 comentários:
Vocé colocou tanta emoção que confesso que doeu até em mim ao ler !
Um abraço
lindo poema!
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