Quando eu partir
Deixarei algo de mim
E não será o meu fim
Quero ver a Musa sorrir
Como um anjo querubim
Acalmá-la no seu sentir
E explicar por que vim
E agora estou a ir
Quando eu partir
Deixarei a semente do amor
E o coração ao se abrir
Será comovente em seu torpor
Vou ali, querida Musa
E volto já, caso queira Deus
Por isso meu poema abusa
Indo embora sem dizer adeus
Pois logo logo a gente se cruza
Em caminhos meus e seus
Decimar Biagini
Capitania do Saber, memórias da biblioteca
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Outro dia, no silêncio digital de um PDF aberto na tela fria do meu
celular, me bateu uma saudade funda, quase doída, da biblioteca da minha
adolescência —...
Há um dia
Um comentário:
Que lindo e comovente !
"Quando eu partir
Deixarei a semente do amor
E o coração ao se abrir
Será comovente em seu torpor"
Quando você partir, ficará a beleza de seus versos.
Eu não sigo poeta, eu persigo!
Um abraço!
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