O que procuras está logo adiante
Não é o jardim do teu vizinho
Nem as fissuras no jogo triunfante
É algo assim, no que eu alinho
Nas conjecturas do fogo errante
Que queima a tua alma com vinho
Nestas procuras do poder distante
Que tu teimas sem calma devagarinho
Ansiedade pura de alma inquietante
Que algema teu trauma de ser sozinho
Na verdade dura da palma sem diamante
Quem sabe a jóia está no final do arco-íris
E decerto a glória será algo normal quando vires
E então verás que tudo foi em vão
E morrerás, tão mudo, em solidão
Decimar Biagini
Segunda Serenada
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Segunda Serenada
Penso que o dia soberano
É aquele da missão vivida
Sem um ritual tão arcano
Numa simplicidade obtida
Um silêncio nada insano
Um recanto p...
Há 14 horas
Um comentário:
Sabe o que mais gosto na sua poesia? Em algumas delas, coloco minhas próprias emoções que, com certeza, são completamente diferentes das suas, na hora em que você as criou.
Um abraço.
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