Costuma-se dizer
Costuma-se sentir
Costuma-se esconder
Costuma-se mentir
Digo e acostumo
Sinto e acostumo
Escondo e acostumo
Minto e acostumo
Abro a inquieta alma
Rimando de par em par
A cigana lê minha palma
E não consegue me decifrar
Talvez porque todo poeta
Não tem linhas a trilhar
O destino é sua porta aberta
Na criação do seu versejar
Decimar Biagini
Cântico ao Cacique da Paz
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Cântico ao Cacique da Paz
Nas rodas do tempo
o menino escutava
voz de ancião
que o vento levava
Guardava no peito
semente e oração
pisava a ter...
Há 49 minutos
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