A vida se revela de per si
Sem que se espere o fim
A fenda na janela que eu vi
Trará meu anjo querubim
Enquanto o anjo não retorna
Regarei as plantas no parapeito
No pranto, arranjo àgua morna
Cantarei os mantras ao par perfeito
Já as orquídeas, sem luz direta
Serão cuidadas de outro jeito
O bonsai, da arte milenar secreta
Se manterá em espaço estreito
E o jardim então só se completa
Cuidando do amor em meu peito
Decimar Biagini
Segunda Serenada
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Segunda Serenada
Penso que o dia soberano
É aquele da missão vivida
Sem um ritual tão arcano
Numa simplicidade obtida
Um silêncio nada insano
Um recanto p...
Há um dia
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