A vida se revela de per si
Sem que se espere o fim
A fenda na janela que eu vi
Trará meu anjo querubim
Enquanto o anjo não retorna
Regarei as plantas no parapeito
No pranto, arranjo àgua morna
Cantarei os mantras ao par perfeito
Já as orquídeas, sem luz direta
Serão cuidadas de outro jeito
O bonsai, da arte milenar secreta
Se manterá em espaço estreito
E o jardim então só se completa
Cuidando do amor em meu peito
Decimar Biagini
Capitania do Saber, memórias da biblioteca
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Outro dia, no silêncio digital de um PDF aberto na tela fria do meu
celular, me bateu uma saudade funda, quase doída, da biblioteca da minha
adolescência —...
Há um dia
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