E morrerei sozinho, com minha procura
Mas enquanto procurar viverei
O poema é meu vício, minha fissura
Onde estiver um leitor, lá estarei
No alcance de um desejo, num clarão
No poetar em relampejo, com devoção
Toda alma triste terá esperança
Todo velho se verá como criança
Todo adulto levará o poema na lembrança
O acaso poético, a sorte que traz mudança
Chamem como quiser, quem escreve não se cansa
De ser Poeta, pois é obra sempre aberta
Da leitura que sua alma que só o leitor alcança
Decimar Biagini
Inconfidência virtual protelada
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Ele se recostou de novo
na cama confortável
e ficou observando o povo
numa rede tão instável
Pensou em postar algo
Se a galinha ou o ovo
Suspende ou "apag...
Há 4 dias
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