E morrerei sozinho, com minha procura
Mas enquanto procurar viverei
O poema é meu vício, minha fissura
Onde estiver um leitor, lá estarei
No alcance de um desejo, num clarão
No poetar em relampejo, com devoção
Toda alma triste terá esperança
Todo velho se verá como criança
Todo adulto levará o poema na lembrança
O acaso poético, a sorte que traz mudança
Chamem como quiser, quem escreve não se cansa
De ser Poeta, pois é obra sempre aberta
Da leitura que sua alma que só o leitor alcança
Decimar Biagini
Capitania do Saber, memórias da biblioteca
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Outro dia, no silêncio digital de um PDF aberto na tela fria do meu
celular, me bateu uma saudade funda, quase doída, da biblioteca da minha
adolescência —...
Há um dia
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