Não sei pintar sequer um quadro
Resta-me então descrever-te em palavras
É quando então meu coração abro
A fim de enxergar-te sem quaisquer travas
Teus traços são a expressão de meus desejos
Cuja primeira impressão já causou-me relampejos
Desatento estava, percebestes que te olhava
Num lance de escada, o amor lá então estava
O tempo foi passando, a imagem na cabeça
Curiosidade matando, sem querer que permaneça
Foi então que tive a oportunidade
De desenhar-te mais uma vez
Foi dada em razão da proximidade
Em um bar, não lembro bem o mês
Contornei primeiro tua boca
Carnuda e bem desenhada
Tive uma palpitação louca
Um anjo deu-me uma flechada
Depois observer teus negros olhos
Cujos mistérios me pus a desvendar
Retirei do teu passado os escolhos
A fim de te compreender e te amar
Por fim os cabelos sedosos
Cuja sorte tive de depois acariciar
Vieram então toques nervosos
E o primeiro beijo pude dar
O tempo foi passando
Teu retrato cada vez mais nítido
O amor foi aumentando
Mas até hoje fico tímido
Quando me pegas te fotografando
Naquele olhar risonho e límpido
Decimar Biagini
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