Cabe no peito do poeta
Uma grande biblioteca
Em cada gesto ou meta
Há uma nova descoberta
Nesta odisséia de escriba
Sequer sabemos o final
O improviso então avisa
Que a rima é algo desleal
Sacrificamos muitas coisas
Em prol do ego, da sonoridade
Escrevemos como em loisas
Sequer sabemos a verdade
Contamos apenas com a arte
Levando o soneto a toda parte
Decimar Biagini22/02/2010
Cântico ao Cacique da Paz
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Cântico ao Cacique da Paz
Nas rodas do tempo
o menino escutava
voz de ancião
que o vento levava
Guardava no peito
semente e oração
pisava a ter...
Há 23 minutos
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