Eu preciso desculpar-me
Por este torpe sentimento
Eu preciso afastar-me
Do ciúme em sofrimento
Não quero que tome conta
Que desmanche a beleza
Mas o coração apronta
Com o amor e sua pureza
Quisera eu ser um homem seguro
Mas desconfio das coisas plenas
As vezes sozinho no escuro
Sofro de ciúme em duras penas
Onde estará minha musa
O medo de cair no ápice
O ciúme é dor muito suja
É um veneno em lindo cálice
Mas tratarei de renovar a alma
Ainda tenho alguns dias
Esses dias requerem calma
Segundo o Reiki e as profecias
São coisas que não resolvi
Màgoa da dor que já senti
Em vidas passadas e mal resolvidas
Que voltaram até aqui
Para cobrarem as minhas dívidas
Decimar Biagini
Capitania do Saber, memórias da biblioteca
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Outro dia, no silêncio digital de um PDF aberto na tela fria do meu
celular, me bateu uma saudade funda, quase doída, da biblioteca da minha
adolescência —...
Há um dia
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