Os sinos tocaram em minha cama
Badalaram na garganta do encontro
Os olhos brilharam no casal que se ama
Na reluzente magia do sagrado canto
Canto de amor, sem arpa ou violino
No trilhar do coração, estrada sonora
O hino de amor, na farpa do destino
É rastilho de pólvora no que sinto agora
O viço de quem sussurra berrando
É o ardor que eu mesmo escuto
Neste momento em que vou lembrando
Na perpétua saudade, do pausado minuto
Hoje eu morri contigo, sucumbi te amando
Resta-me relatar, neste soneto enxuto
Decimar Biagini
Cântico ao Cacique da Paz
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Cântico ao Cacique da Paz
Nas rodas do tempo
o menino escutava
voz de ancião
que o vento levava
Guardava no peito
semente e oração
pisava a ter...
Há 3 horas
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