Eu fui ali, onde o verso se expande
Fui na rodoviária, esperar o Rio Grande
Buscar meus pais, sim, agora é minha vez
Antes eram eles a me esperar, no nono mês
Eu pensei em tantas coisas enquanto aguardava
No por que o tempo ligeiramente passava
Tudo que tenho hoje, são eles, minha essência
As folhas, o vento, estreitamente são nada
Mas o sangue que corre deles, são a permanência
Liguei as chaves, num relance, escutei suas falas
Pensava no por que de meu pai ser tão igual
Minha mãe indagando-me sobre coisas normalas
Meu pai a falar do tempo, e eu a pensar no final
Sim, sempre pensativo, na reles existência
Mas a cativar o que tenho pela verdade
No puro sangue de minha sublime descendência
E o pensar, é verbo, a se estender pela idade
Decimar Biagini
Segunda Serenada
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Segunda Serenada
Penso que o dia soberano
É aquele da missão vivida
Sem um ritual tão arcano
Numa simplicidade obtida
Um silêncio nada insano
Um recanto p...
Há um dia
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