A SOLIDÃO DO CATRE
Cevando mais um mate
No vazio de meu catre
Em tristeza que abate
Em amarga saudade
Quanta coisa passou
Na cama, teu cheiro
Meu amor aqui restou
E o teu, tão matreiro
Tem vezes que o gaúcho
Deve andar meio solito
Isso lhe deixa meio murcho
Cabisbaixo e despasito
A lembrança da chinoca
Faz-se de remédio à alma
Sentimento lhe provoca
Qualquer coisa, menos calma
No anseio do reencontro
Num contraponto da saudade
Gineteia no coração potro
Em busca de sua verdade
Decimar Biagini
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