
Minha imagem no espelho
É ilusioriamente perfeita
No refletir que me asemelho
Lembro que espelhos se quebram
Minha vaidade em teste cego
Guia-me por caminho perigoso
Eis que as vezes eu me pego
Reprizado num mar tenebroso
Se todos os cinzentos forem pretos
Todos os coloridos serão também
Então sumam daqui, espelhos incorretos
Espero que não machuquem mais ninguém
Pois os que te admiram são repletos
De imperfeições que não vêem
Decimar Biagini
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