Soneto Livre às Lembranças Prisioneiras
Eu quisera ser sempre alegre, mas o crescimento está no triste
Porém ante teu lindo sorriso, minha tristeza se desfaz por instantes
Não gosto de falar nisso, como se esvai o fumo na brasa que existe
e se desfaz as pegadas do viajante no deserto, após as tempestades
Dois sangues jorrados no mesmo rio
Eis que a àgua se espalha,
me deixando num grande vazio
Resta teu sorriso e choro, naquela batalha
Somos ambos de noite densa
entre lanternas e faróis
Relatos de momentos tensos
Confissões abaixo dos lençois
Na grama ou na lona, somos propensos
A buscar o que fugiu de nós
Decimar Biagini
Nenhum comentário:
Postar um comentário