Aquele poema tem uma estrutura muito peculiar
Mostra a mutação de Fernando Pessoa
Como navegante a desbravar
Sempre fiel a palavra dada e a idéia tida
Tudo mais, segundo Fernando, é com Deus
Ao recitarmos velejamos com o falar
Desgarrados ou não, somos filhos seus
Eis o mistério que possamos revelar
Seremos pegos com os olhos encantados
No sentido da vida sempre a buscar
Ou então, tristonhos, vermelhos, entediados
Recitaremos do esfíngico ao fatal
A mão sustenta, em que se apóia o rosto
Talvez como Fernando o fez em Portugal
(Decimar Biagini, 14 de outubro)
Capitania do Saber, memórias da biblioteca
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Outro dia, no silêncio digital de um PDF aberto na tela fria do meu
celular, me bateu uma saudade funda, quase doída, da biblioteca da minha
adolescência —...
Há um dia
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