C uidados
A tomar
M undos
I mersos
N oções
H umanas
O cultas
P rocura-se
A lmas
R icas
A lia-se
L ibertos na missão
E ntusiasma-se
Lançados
A uma decisão
Blog do Advogado Decimar Biagini, destinado a leituras, informações profissionais, sonetos, poesias, poemas, declamações, vídeo-poesia, crônicas, acrósticos, parcerias poéticas, cultura, críticas jurídicas e literatura em geral. Decimar da Silveira Biagini, é Advogado em Cruz Alta-RS, Pós-graduado em Direito Administrativo e Advocacia Cível. Imortal da ALPAS 21, ALBL-RS e Academia Virtual Brasileira de Letras (AVBL).
C uidados
A tomar
M undos
I mersos
N oções
H umanas
O cultas
P rocura-se
A lmas
R icas
A lia-se
L ibertos na missão
E ntusiasma-se
Lançados
A uma decisão
Ainda era tardinha
O céu nublado anunciava
Vinho e boa poesia
E cheiro de pão novo na casa
Ainda era tardinha
Era assim que eu chegava
A musa então se rendia
Com a cafungada que lhe dava
A parca rima e a junção
Não era o que me incomodava
Mas sim a grande solidão
Que o inverno passado me dava
Hoje com os tentos
Dividindo atenção na sala
Me trazem bons ventos
Com emoção de perder a fala
O xeroquinho pedindo colo
O maior pedindo o carro
O do meio fazendo bolo
E a musa do lado, é claro
Decimar Biagini
A infância se enraíza
M antenedora do essencial
O rnamenta e suaviza
R iqueza sem igual
M ansa e segura
A lma abnegada
T ernura sem fim
E ntusiasmante e pura
R aio de sol na chegada
N aturalmente dura
O suficiente, por toda vida
Final de sacana
O sábado
é um apanhado
de tudo o que você
prometeu
Num próximo passado
Mentiu alterar sua rotina
Para seus familiares
Para si
E para os males da alma
O domingo é o desespero
Daquilo que você prometeu
E por preguiça ou capricho
Passou num entrevero e
não cumpriu.
Sobra então o Facebook
E um dedo no curtiu!
Decimar Biagini
Olho para cima
Contrariando a crise
Busco uma rima
Um verso em aclive
Fecho os ouvidos
Busco alguma luz
Ignoro os envolvidos
Não lhes dou cruz
Pago impostos
Somo as contas
Priorizo opostos
Rego as plantas
Rio um pouco mais
Gasto muito menos
Pois tanto faz
Em tempos nada amenos
Menos é mais
Decimar Biagini
18 de abril, ano do macaco de fogo
Poema conjuntural político-econômico
Quando foram feitas enquetes
A grande maioria
se dizia classe média
Após a corrupção nas manchetes
Todos somos órfãos do governo
Sem senso, sem classificação
O povo anda enfermo
Tão tenso, com tanta decepção
Muitos estavam alegres
Com emprego, carro e presenteando
Tinham remédio para febres
Acordavam cedo e saiam gastando
Hoje, como avestruzes
Escondem sua frustração
Já gastaram seguro desemprego
E com limite estourado
Anseiam por renegociação
Encostam-se em algum aposentado
E torcem por uma nova geração
Outros atravessam para outro lado
E tentam a sorte em outra nação
A assistência era ampla e irrestrita
Hoje as filas viram esquinas
Sem paciência a população aflita
Procura alternativas medicinas
Os ricos compravam uma blusa casual
E a cada estação mudavam o roupeiro
Os pobres também assim o faziam
E ambos compravam no mesmo local
Veio a privatização
E passaram a evitar filhos
O nível de mortes aumentou
Veio muita imigração
E tambem mortes e sacrifícios
Muito consumo de álcool e depressão
Milhões de aposentadorias precoces e beneficios
Rússia do Boris, antes e depois da inflação!
Agora analisa e compara com nossa conjuntural situação!
Relaxa que tem solução
Hoje a Rússia retomou
E voltou a ter boa projeção
Decimar Biagini
A ponte nova
O arco íris
A exitosa prova
A arca de osiris
Desafios e mitos
Fábulas e motes
Contos empíricos
Insights e dotes
Como é entusiasmada
A saga de um escriba
Como é encantada
A poesia em sua vida
Porém, na segunda
A rotina lhe chama
E tudo se redunda
Em trabalho e cama
Decimar Biagini
Você transita pela rua
Mira no objetivo
E não vê ninguém
Mais tarde, retorna na sua
Pelo mesmo caminho, altivo
E vê quem lhe convém
Tudo tão antagônico
E a rotina lhe consome
No dever cumprido lacônico
E morre sem deixar um nome
Decimar Biagini