A rua que eu quero!
Difícil não desejar
A rua que eu espero
Um trânsito sem travar
Um vizinho que não berra
Sem ladrão a nos espreitar
Um asfalto sem buraco e terra
Um pão barato de comprar
E uma casa colonial lá da serra
Uma brisa para acompanhar
Aqueles verões escaldantes
Uma polícia a patrulhar
E assuntos de bairro relevantes
A rua que eu quero já me basta
O Brasil fica para depois
A macroeconomia é nefasta
Chega da carroça na frente dos bois
Decimar Biagini
13 de setembro de 2018
Capitania do Saber, memórias da biblioteca
-
Outro dia, no silêncio digital de um PDF aberto na tela fria do meu
celular, me bateu uma saudade funda, quase doída, da biblioteca da minha
adolescência —...
Há 21 horas