Sopro se revela
No sutil véu da centelha
Acende a estrela
Vibra no vazio
Do abismo nasce o fio
Ecoa o brio
O que em cima há
No fundo se mostrará
Tecerá o já
Do alto a raiz
Reflete o que o chão diz
Ecoa o que fiz
Estrela e brasão
Deságuam no coração
Som luz e chão são
Céu e abismo vão
Unidos na mesma mão
Teia e criação
Mistério se vê
No topo e no porquê
No pó e no quê
O alto desceu
O fundo compreendeu
O ser renasceu
Na folha do chão
Espelha-se a amplidão
Caminho e visão
Se o cimo cair
O fundo há de subir
Pra tudo florir
Tudo é conexão
Reflexo em expansão
Só há união
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