DECIMAR BIAGINI

DECIMAR BIAGINI
Advogado e Poeta Cruzaltense

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quinta-feira, 30 de abril de 2020

Cegos, surdos e mudos

Cegos, surdos e mudos!

As pessoas escutam, assistem, e leem o que querem. Entendeu a razão da sua solidão? Compreende por que determinadas pessoas são indiferentes ao sofrimento alheio?
E aí? Escutou alguém hoje? Ouviu o próximo? Consolou alguém? Como foi seu dia? Diga aí!

Decimar Biagini

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Qual progresso você almeja?

Qual progresso você almeja?
Os grandes escritores do ocidentalismo de autoajuda costumam dizer que quando ficamos presos nas pequenas coisas do cotidiano não progredimos na vida.
Isso é demasiado pedante para se acreditar.
O quão somos superiores para achar que certas coisas são pequenas?
Que tipo de progresso devemos atingir?
Será que achamos perda de tempo cuidar dos nossos familiares, colocar amor na confecção de uma comida, organizar a dispensa, colher um fruto, tomar um banho despreocupadamente sem ter horário para um compromisso que só nos dará retorno material e destruirá nosso retorno espiritual?
Prefiro acreditar na grande maioria dos pensadores orientais, que declaram residir a sabedoria no simples.
Acredito que as pessoas ocidentais não gostam de ficar em casa pois descobrem o quanto são egoístas e sem criatividade já que são incapazes de fazerem seus familiares felizes e tampouco a si.
Decimar Biagini

terça-feira, 28 de abril de 2020

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Um tal de João Verissimo

Um tal de João Verissimo

Volta e meia na rede
Perdido no Facebook
Leio a escrita dele
De utilidade pública

O sigo não pelo jornalista
Mas pelo seu exemplo
Qualidades de encher lista
Pessoa à frente do seu tempo

Certa feita fui em seu programa
Deixa o entrevistado em casa
É como quem faz poesia de pijama
Quando vê, logo tudo passa

Não sei se é parente do Érico
Mas ouve causos com audácia
Tem um certo domínio empírico
Como aquele balconista de farmácia

João Verissimo é ilustre
Abrilhanta os dias dos ouvintes
Audiência grande como cipreste
Informação cheia de requintes

Decimar Biagini

Verdades e mentiras paralelas

Verdades e mentiras paralelas

Estavamos acostumados
A tolerar situações extremas
Mas jamais enjaulados
Presos sem quaisquer algemas

Tão egoístas e distraídos
Achávamos ser intocáveis
Por desconhecidos motivos
Conspirações questionáveis

Éramos tão bons no antagonismo
Conhecíamos nossos inimigos
E víamos nisso certo heroísmo
Hoje, gado à beira do abismo

Surge de forma absurda
Muito fake e pouco crivo
E ao final do dia cansativo

Levamos uma diária tunda
Antes ler um bom livro
Que buscar pária ajuda

Decimar Biagini

sexta-feira, 24 de abril de 2020

Justiça cega já está de bom tamanho

Justiça cega tudo bem, mas ingênua basta!

É difícil ver alguém tão cego e ingênuo pelo ego de sua biografia achar que num mundo ideal o Leão não iria por sua pata no melhor pedaço. Isso parece ter acontecido em algum momento com Moro.
Mandetta saiu quieto por que patifaria na saúde é normal, agora, quando se tenta fazer o mesmo na justiça, se corre o risco de uma pessoa íntegra ver isso, surge a denúncia à savana, aí as hienas se revoltam e devoram até mesmo o rei da selva.
O que o Leão despota ferido tem que saber é que as hienas têm barrigas que nunca enchem!

Att,

Decimar Biagini

quarta-feira, 22 de abril de 2020

Conviver ouvindo o coração

Conviver ouvindo o coração

Como podemos sobreviver
Na escassez de amigos?
Fica difícil então saber
Do coração e seus motivos

Nosso mundo adoeceu
No isolamento material
Ninguém ouvindo, percebeu?
Muito surdo existencial?

A solução é semear
Confiança no próximo
Dar ouvido sem se gabar
Ter o sol como sócio

Seja luz meu irmão
Muita treva nesse lugar
Eis a única salvação

Decimar Biagini

Acróstico em triplo desafio

Estrada, carona e amizade
(Desafio três palavras)

E is que a virtualidade
S omatiza conflitos
T iraniza com dualidade
R uboriza os já aflitos
A vilta a boa amizade
D ramatiza os destinos
A carona chega tarde

Decimar Biagini 

terça-feira, 21 de abril de 2020

O que falar para meu piá?

O que falar para o meu piá? Homem não chora já não cola!

O gaucho, desde que começou essa confusa colonização, ficou no entrevero de nações guaranis e charruas, portugueses e espanhóis, colonos e negros, entre meio de conquistas, bastardos e patrícios, maragatos e chimangos, através das mudanças mundanas, só largava do espeto pela lança, do fumo pelo cartucho, da lavoura em tempos de paz pelas trincheiras, se adaptando (era necessário) para permanecer e sobreviver aos novos tempos. Como nativo e grosso, a adaptação, claro, nunca foi um problema, rudes só os vícios, o modo de vida era imbuído pela mais simples sobrevivência entre uma guerra e outra.
Portanto, não te afrouxa vivente, essa guerra que se faz presente logo já vai embora, como tropa de bandeirante! Agora, se não entendestes um ovo do que te disse, não te preocupes, o teu "véio" tá aqui!

Decimar Biagini

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Forçar não adianta

Forçar não adianta

A cargo do abatimento
Deixam de ser enfrentadas
Cismas de nosso pensamento 

Compartilhar o bem
Talvez o antídoto
Sem escolher a quem
No método primitivo

A velha sabedoria
De venerar o simples
Não é o que você queria?

Então siga com requintes
O camelo, pela agulha passaria?
Talvez exija certos melindres

Decimar Biagini
Seg, 20 de abril de 2020

domingo, 19 de abril de 2020

RESILIENTE

R eagir com calma
E xige equilíbrio
S em desvario
I nteragir com a alma
L imitar o impulso
I menso desafio
E m si mesmo
N ão deixe o adverso
T olir seu desejo
E volua no universo

Decimar Biagini

sexta-feira, 17 de abril de 2020

sopro gelado

Sopro gelado e presságios

O vento gelado está lá fora
Trouxe reflexões e medos
Não aquele abril de outrora
A angústia veio mais cedo

Dona Bibiana, personagem peculiar
No livro o Continente
Com aquele altivo linguajar
Dizia à sua gente:

Noite de vento,
Noite dos mortos!

Esperamos algumas notícias
Talvez profecias e soluções
De almas sem malícias
Rodeadas de boas intenções

Talvez Rui Barbosa
Ou um certo Dom Pedro II
A nação desesperançosa
Cheia de político moribundo
Quer voltar a ser viçosa
E despertar do sono profundo

Uma luz, uma plena ajuda
Um caminho sem tatear
Talvez Jesus, ou um novo Buda
Oswaldo Cruz ou Irmã Dulce
Já chega de tanto esperar!

Não importa quem venha à tona
Contanto que invente uma vacina
Que erradique de vez esse corona

Decimar Biagini

quarta-feira, 15 de abril de 2020

Soneto Livre à imunidade literária

Soneto à imunidade literária

Existe na poesia 
roupa suficiente 
a vestir cada vivente
que a leia com alegria

Cada homem como um rei
Cada mulher como rainha
Para isso escreverei
o verso com magia

A poesia é pródiga,
extravagante e envolvente
Colorida e perdulária

Que proteja tesouros inauditos 
Que o inimigo suma de sua frente
Que seus familiares sejam benditos

Decimar Biagini

Tudo no seu tempo



Na brevidade dessa vida
Você terá lindos momentos
Na vulnerabilidade percebida
Aprenda a viver o presente

Estamos felizes por você
Progride a cada dia
É bom ve-lo crescer
Há muita sabedoria

Esse tempo é todo seu
Permita que seja feliz
Guarde o que aprendeu
Seja grato por ser aprendiz

Deus é grande, não duvide
Tudo logo é passageiro
Logo também esse Covid
Devolverá fé ao mundo inteiro

Quando passar aperto
Lembra dos ensinamentos
Pode haver erros e acertos
Tudo mais, são pensamentos

Decimar Biagini

José Rubem Fonseca



Homem reservado, com obra aberta
Escreveu sua narrativa com brasilidade
Pois retratava palavrões da incivilidade
Hoje nossa orquestra está incompleta

Em singela homenagem
Não descartarei o palavrão
Sua perda é uma sacanagem
A esta cultura cheia de ....

Humor ácido, bruto e intenso
Com Jabutis e Camões em apreço
Vira imortal, a vida foi seu preço
O ciclo fecha, vazio imenso

Decimar Biagini

segunda-feira, 13 de abril de 2020

Tá faltando alguma coisa!



Eles ainda têm a lembrança
Até quando não sei
O mundo está uma lambança
Muito trono sem rei

O que sera do avô sem criança?
Um verso que não publiquei?
Uma traumatologica esperança?
Um quadro que não pincelei?

A vida nos prega peças
Renovando valores e crenças
O medo e suas peripécias
Espero que o Covid não vença

Decimar Biagini

sábado, 11 de abril de 2020

Feliz Páscoa

Feliz Páscoa!

Dentre tantas as teorias
Tentaram conspirar contra ti
E dentre tantas ironias
Hoje sei por que Deus ri!

Povo de pouca fé
Eivado de futilidade
Querem andar a pé
Perdidos pela cidade

Antes reclamavam
do congestionamento
Nem sabiam, só conspiravam
Agora inimigo é o confinamento

Que pelo menos amanhã
Lembrem da sua família
Mantenham a mente sã
Sejam alfas em sua matilha

Viva ao Rei jamais esquecido
Que provou a humanidade
Que o homem permanece unido
Quando larga mão da vaidade

Decimar Feliz Páscoa Biagini

segunda-feira, 6 de abril de 2020

Cai ou não cai?

Cai ou não cai, sai ou não sai?

Eu oro e espero
Você também
Para ser sincero
Digo amém

A reza está longa
Muito a por em dia
E nessa milonga
O Brasil é hipocrisia

Não temos vacina
Nem respirador
O crescimento ensina
No amor ou na dor

Votamos e esperamos
Rezamos e sofremos
Tudo por que confiamos
Nas mídias que merecemos

Enquanto nada muda
Nessa encruzilhada
Fica a frase manjada
Se puder, fique em casa!

Decimar Entediado Biagini

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