DECIMAR BIAGINI

DECIMAR BIAGINI
Advogado e Poeta Cruzaltense

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segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Você tem um Deus dentro de si

Você tem um Deus dentro de si
Nunca oprima um talento
Isso pesa muito para Deus
Se você tem poder e entendimento
Um dia será julgado pelos seus

O demônio ou o inimigo
Ou uma quadrilha de trevosos
Ou o kharma, aí é consigo
Quer fracassados e medrosos

Por isso acredite na sua intuição
Se entregue a Deus com sua razão
Pois a razão deve dominar a emoção
E a consciência é assistente de acusação 

Não permita que lhe dimunuam
Nem se exprema para caber num lugar
Se lhe fecham a porta ore da rua
E sua conduta vai fazer inimigo cansar

Decimar da Silveira Biagini

A barca pode chegar cedo


Divaldo Pereira Franco
leciona na sua retórica
mais vale um ateu santo
que um cristão hipócrita

Essa alma evoluída
pessoa simples da ilha Pintada
abriu mão da matéria quase perdida
e salvou sua matilha amada

Pergunto querido irmão?
Quem você levaria no seu barquinho? 
Fica a indelével reflexão
Pois ainda há luz no caminho

Decimar da Silveira Biagini

Que surja um novo pacificador

Que surja um novo pacificador


Um anel de luz na vastidão se forma
Do Sol e da Lua o elo singular
Eclipse anular, na abóbada eterna
Símbolo de paz, da esperança a pulsar

Na aliança humana, a paz ecoa
Mensagens de homens, nobre inspiração
Por trilhos da história, ecoam vozes
Que interrompem guerras, em redenção

Da Guerra Mundial, um alento em som
Nas palavras de paz, Wilson se ergueu
Da coragem de King, a luta enfim

Gandhi, por sua vez, com paz em tom
Luz de eclipse, por entre a dor rompeu
Em anel solar, vejo o mundo em festim

Decimar da Silveira Biagini
Episodios de eclipses anulares pela paz!

domingo, 29 de outubro de 2023

A Arpa e o livro evitam a espada


Do silvo do vento
O homem quis observar
O tronco oco, atento
E desejou Deus imitar

Da cabeleira dos capins
O homem fez experimento
Como a imitar querubins
Arpa surge como invento

E lembrando trino das cotovias
Particiona os shakras do universo
Arrepiando nossas espinhas
Com celestial solfeggio em manifesto

A magia e a sabedoria
Musicalidade dos ancestrais
É elevação de cura e alegria
Em tempos de guerra ou paz

Decimar da Silveira Biagini
Poema metafísico assistido por Druidas da Gália

Agradeça Ao Arquiteto

Agradeça Ao Arquiteto
Um km longe do sol - congelamento 
Um km perto do sol - incineração
Qual a chance de vida nesse momento?
Agradeça sorte obtida: um/bilhão

Decimar da Silveira Biagini
29 de outubro de 2023

Aprendizes do hoje



Olho tudo assustado
Como tudo se acelera
Existe sabedoria do outro lado
Enquanto aqui é primavera

A doutrina me esclarece
O quão pequeno eu era
Conforme a sorte me favorece
Só de Deus algo se espera

Apego, ego, vaidade e cobiça
Vícios a serem domados
O que não se alinha já não me atiça
E alguns fogos parecem controlados

Aprender a dizer não
De forma educada e serena
Ser feliz, sem um senão
Em uma libertação sincera

Que Deus abençoe seu lar
Que ninguém seja desintegrado
Pois Cristo está ao seu lado
E melhor companhia é se amar

Decimar da Silveira Biagini
28 de outubro de 2023

Fazer escolhas desde aprendiz

Fazer escolhas desde aprendiz
Muita ovelha sem pastor
Estamos em colapso
Muito aluno sem professor
E muito pai relapso

Jesus não tinha templos
Por isso seguimos ele
Fala-se em fim dos tempos
Em lobos de ovinas peles

Quando se tem amor
Semearás onde fores
E liberto estarás da dor
Vendo em todos mais flores

Decimar da Silveira Biagini

sábado, 28 de outubro de 2023

Aprendizado e integração

Aprendizes do hoje

Olho tudo assustado
Como tudo se acelera
Existe sabedoria do outro lado
Enquanto aqui é primavera

A doutrina me esclarece
O quão pequeno eu era
Conforme a sorte me favorece
Só de Deus algo se espera

Apego, ego, vaidade e cobiça
Vícios a serem domados
O que não se alinha já não me atiça
E alguns fogos parecem controlados

Aprender a dizer não
De forma educada e serena
Ser feliz, sem um senão
Em uma libertação sincera

Que Deus abençoe seu lar
Que ninguém seja desintegrado
Pois Cristo está ao seu lado
E melhor companhia é se amar

Decimar da Silveira Biagini
28 de outubro de 2023

quarta-feira, 25 de outubro de 2023

14 de outubro dia do portador de necessidades especiais

D - iversidade de superações
E - mpatia para compreender
F - ortalecimento das inclusões
I - gualdade para se desenvolver
C - omunidade global, paz nas nações
I - niciativas de acessibilidade a todo ser
E - ducação para todos, caridosas lições 
N - ecessidades atendidas,  vida plena e excelência
T - ransformação de mentalidades, próximas gerações
E - mpoderamento das pessoas com deficiência


Decimar da Silveira Biagini
14 de outubro de 2023

Dia do Poeta 20 de outubro

Dia do Poeta com Licença Poética

Nada é proibido aos poetas
Mas tudo se espera deles
Com o leitor, obra completa
Lobos com ovinas peles

Dependem da amiga verve
Como ovelhas do pastor
Utilidade ao que não serve
Falam com beleza e amor

Um sabor muito poderoso
Dão calorias às palavras
Fazem mantra majestoso
Assim pessoas são salvas

O poeta vai onde leitor mora
Mesmo que sem endereço
A magia é dentro pra fora
Sua curtida é ouro de peso

Decimar da Silveira Biagini
20 de outubro de 2023


A partir dos dois anos esse processo de poetar começa alcançar sensivelmente o mais do mesmo, isso faz tua reflexão mais
forte. Não adianta achar que a poesia nas confrarias e redes sociais se tornará um parque de diversões e
que toda aprendizagem “chata” será algum dia abolida, esse mundo chama muitos concorrentes ácidos, egoícos e vorazes. Temos que pensar numa escola mais estoica, com sofrimento e desconfiança de tudo que possa nos consumir e nos tornar presas fáceis de pessoas que julgam livros pela capa. A poesia com colegas que sentem a mesma dor e descaso de ostracismo das secretarias mundanas de  cultura mostram que nossa poesia resiliente é a propria disciplina e
criar uma boa posição para aprender é uma conquista auxiliar do poeta.
Desde que ele aprenda o que os franceses chamam de “gosto pelo esforço”.

Decimar da Silveira Biagini

Quem está na direção?

Quem está na direção?
Você pensa que decidiu
Numa simples escolha
Ou o cérebro pré-definiu 
Livre arbítrio é coisa tola?

Tudo seria um padrão
Se rebobinar o universo
Teria tomado igual decisão
Isso parece tão perverso 

Digamos que eu possa prever
Enfim, deixa para lá
Quando você vai se perder
E também quando irá se achar

Libetfinding se aplica
Em atividade inconsciente
Quando arbitrariedade se justifica
Agir por capricho, simplesmente

Não quero ser determinista
Espero que você reflita
Cientistas ainda não têm uma pista
Seja livre, ao menos, se permita

Decimar da Silveira Biagini
24 de outubro de 2023
Votem no concurso de poesia declamada até dia 27 no link abaixo:
https://forms.gle/hdVmAk1VHwuzb97i8

terça-feira, 17 de outubro de 2023

Nossa Valentina Cresceu

Nossa Valentina cresceu

Num dia você tira uma foto
Quando num piscar de olhos
Ela cresceu e você nota
Clareados os cabelos

Como numa explosão solar
Um belo dia você acorda
E ela já está a tagarelar
Levanta com toda corda

E você está lá para auxiliar
Mamadeiras noturnas
Pulos de sustos ao madrugar
Fraldas e canções diurnas

Programas na sala?
Desenhos e mais desenhos
Pepa, Galinha Pintada
Pocoyo e outros enredos

Quando percebe
Já não é mais uma bebezinha 
Sente saudade
E então corre aquela lagriminha

Decimar da Silveira Biagini
17 de outubro de 2023

segunda-feira, 16 de outubro de 2023

Vida Passada, uma das


A ssim me vejo
S audade de casa
T ortuga até Alentejo 
R um e tesouros
O bservava maré brava
L úgubre por ouros
O homem das estrelas
G nose de pirata
O nírico viajor de ilhas

Decimar da Silveira Biagini, uma das várias vidas passadas (próxima será sobre minha saga como Padre Jesuíta em Goa, Japão e Sete Povos das Missões)

A Sina de Lindolfo

A sina de Lindolfo

Numa estância distante, de lutas e emoções,
Vivia Lindolfo Pires, um herói de muitas ações
Natural de Palmeira das Missões, terra sagrada
Filho de índios guaranis, história abençoada

Na estância Santo Antônio, no Passo dos Alemães
Lindolfo se estabeleceu, entre campos e canções
Exímio plantador de feijão, sábio agricultor
Era também criador de galinhas, seu grande amor

Tinha um galo fino cinza, elegante e altaneiro
Rainha do seu terreiro, era seu maior tesouro
Uma galinha chamada Penacha, gentil e singela
Com ela conversava e dormia, numa relação tão bela

Amante dos animais, em sua solidão
Lindolfo encontrava conforto nessa conexão
Dois cachorros cruzados, leais como ninguém
Sentinela e Respeito, guardiões do seu bem

Certo dia, em Benjaminott, numa tarde de domingo
Embriagado e desafortunado, caiu na valeta fundo
Dois homens inescrupulosos, a querer bolinar
Lindolfo, destemido, bravamente a se indignar:

"Cadê o respeito?!", exclamou com indignação
E de repente, seu fiel cão Respeito em ação
Saltou da moita, feroz e destemido
Devorando os dois malfeitores, em ato decidido

Desde então, todos temiam o nome de Pires
Ao adentrar nos bares, impunha seus ardis
E Respeito, vigilante, na porta a guardar
Ninguém mais se atrevia, nenhum mal ousava tentar

Mas ao fim da vida, tomado pelo vício do álcool
Lindolfo trocou sua paixão, de forma triste e cruel
Penacha, sua galinha amada, por um fardo de cachaça
Um erro que lhe trouxe arrependimento e desgraça

O galo fino de Lindolfo, desapareceu de desgosto
Após a venda de Penacha, jamais foi visto em seu posto
E assim, Lindolfo Pires, herói de grandes batalhas
Sofreu a dor de uma tragédia, como Romeu e Julieta

Durante sua última internação
Sentinela andou até a cidade
Ficou no hospital como em guarnição
Depois foi visto com seu Pires na eternidade


Essa é a história de um homem simples, do campo e da luta
Que amou seus animais e enfrentou qualquer disputa
Lindolfo Pires de Meira, seu nome ecoa no ar
Como um exemplo de coragem, para sempre a brilhar

Decimar Biagini

Dia do Professor

À professora e ao lavrador

Em tempos em que a luz se faz presente
Oportunidades surgem, quase ausentes
Na vida humana, brilho transcendente
Aproveitam almas sábias, coerentes

Uma mulher, nos vales do saber
Dedicou-se ao conhecimento pleno
Em partilha, sua mente a florescer
Continua em quase cem anos, no terreno

Um humilde homem, lavrador sem par
Que, com suor, semeava a terra rude
Ergueu-se além, partiu cedo, ao outro plano
Com respeito, esforço e retitude

Talvez ele a busque, com amor sereno
Todos professores, sabedoria e graça divinal
Um partiu, outra segue lição, na aula ancestral 

Decimar da Silveira Biagini
15 de outubro, dia do professor

Jordan sabia das coisas


Na Academia de Letras ALPAS21, brilha uma estrela,
Facilitadora Cultural, amiga sincera.
Editora empenhada, talentos regionais e globais,
Acolhe com dinamismo, ampliando horizontais.

Entre páginas e versos, suas mãos acolhem a prosa,
Da riqueza literária, em seu fulgor, ela se orgulha.
Engaja corações, em um abraço universal,
Cada autor, cada voz, ganha um espaço real.

Com maestria editorial e vívida paixão,
Ela entrelaça mundos, em uma só canção.
Nos anais da ALPAS21, seu nome é poesia,
Amiga dos talentos, luz que irradia.

sábado, 14 de outubro de 2023

Eclipse anular


Que surja um novo pacificador

Um anel de luz na vastidão se forma
Do Sol e da Lua o elo singular
Eclipse anular, na abóbada eterna
Símbolo de paz, da esperança a pulsar

Na aliança humana, a paz ecoa
Mensagens de homens, nobre inspiração
Por trilhos da história, ecoam vozes
Que interrompem guerras, em redenção

Da Guerra Mundial, um alento em som
Nas palavras de paz, Wilson se ergueu
Da coragem de King, a luta enfim

Gandhi, por sua vez, com paz em tom
Luz de eclipse, por entre a dor rompeu
Em anel solar, vejo o mundo em festim

Decimar da Silveira Biagini
14 de outubro, eclipse anular pela paz!

Dia internacional da pessoa com necessidades especiais


D - iversidade de superações
E - mpatia para compreender
F - ortalecimento das inclusões
I - gualdade para se desenvolver
C - omunidade global, paz nas nações
I - niciativas de acessibilidade a todo ser
E - ducação para todos, caridosas lições 
N - ecessidades atendidas,  vida plena e excelência
T - ransformação de mentalidades, próximas gerações
E - mpoderamento das pessoas com deficiência


Decimar da Silveira Biagini
14 de outubro de 2023

domingo, 8 de outubro de 2023

Plantio, flores, joios e colheita

Plantio, flores, joios e colheita

No jardim da vida, singela lição
Não busques ser o melhor, mas sim único
Como uma flor, rara em seu clarão
Trilhe sua história, exemplo magnífico

Simplicidade, o lírio em manhã serena
Sócrates ensinou, na sua filosofia plena
Autenticidade, na orquídea que desabrocha
Gandhi mostrou, no pacifismo, sem tocha

Na dança da existência, lótus nas águas
Lao-Tsé nos guiou, suas palavras eram claras
Seja planta peculiar, deixe o joio para o Senhor
Seja único, na busca do seu próprio valor

Decimar da Silveira Biagini
23 de setembro de 2023

Vibrações de cura em Soneto

Vibrações de cura em Soneto

Nas oitavas musicais, o prana dança
Chakras, vórtices de energia a vibrar
Em harmonia cósmica, a esperança
Num campo sensível, a alma a navegar

Einstein, em sua mente brilhante e rara
Uniu a ciência com a teoria divina
Ondas de cura, na matéria a clamar
No campo vibracional, a vida se afina

Auroras nos chakras, luzes a pulsar
Prana vital, o corpo a revitalizar
As oitavas musicais em harmonia a soar

No campo sensível, o segredo a revelar
O corpo, a mente, e o espírito a curar
Na dança cósmica, a vida a se renovar

Decimar da Silveira Biagini
5 de outubro de 2023

A Rosa Mística passou na frente

A Rosa Mística passou na frente!

Nos versos da partida, homenageio vó Nadir
Uma senhora amiga, conselheira sem par

Partiu no dia da romaria, a nossa admirável flor
Deixando só lembranças doces, sem nenhum dissabor

Seus passos na dança de valsa, tão leves a rodopiar
Eternizou minha formatura, em alegria, a todos encantar
Sua devoção a Nossa Senhora, era firme e sincera
Em sua fé e amor, encontrava a vida inteira

Cruz Alta, tua filha querida agora nos deixou
Mas seu legado de tranquilidade e amizade permaneceu
Nas conversas, nos sorrisos, nas palavras que ensinou
Nadir Silveira, em nossos corações, floresceu

Na despedida, não há mágoas, nem tristeza a brotar
Apenas gratidão por tê-la conhecido, por seu amor nos guiar
Nadir, a eterna dançarina, na memória há de ficar
Nossa Senhora a acolheu, no céu a contemplar

Decimar da Silveira Biagini
08 de outubro de 2023
O segundo domingo de outubro da tradicional romaria de Fátima, da devota Nadir Silveira

Sopro de vida

D'outro lado das coxilhas, sob o céu velado
Nuvem ergue-se, promete chover
No dna ancestral acumulado,
ossos vêm a doer
Coberta de nuvens, Cruz Alta, chuva abençoada
Alívio às dores, nos olhos faz renascer

A vida é um atravessar, como brisa suave
Pelas pedras, ozônio, geleiras e luar
Planícies, marés, ela segue Divina Luz
Dos oceanos à terra, de norte a sul, grave ou suave
A vida é imaterial, em todas as direções reluz

Não é só uma palavra, é transcendência pura
Dicionário não define, não há literatura
A vida é a poesia, que em montanhas perdura
Nela, encontramos a essência que Cura

Decimar da Silveira Biagini
Toda Luz à Nadir Silveira

Qual tema nos poemas mais te atrai?