DECIMAR BIAGINI

DECIMAR BIAGINI
Advogado e Poeta Cruzaltense

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quinta-feira, 13 de setembro de 2018

A rua que eu quero!

A rua que eu quero!

Difícil não desejar
A rua que eu espero
Um trânsito sem travar
Um vizinho que não berra

Sem ladrão a nos espreitar
Um asfalto sem buraco e terra
Um pão barato de comprar
E uma casa colonial lá da serra

Uma brisa para acompanhar
Aqueles verões escaldantes
Uma polícia a patrulhar
E assuntos de bairro relevantes

A rua que eu quero já me basta
O Brasil fica para depois
A macroeconomia é nefasta
Chega da carroça na frente dos bois

Decimar Biagini
13 de setembro de 2018

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

A educação que não temos!

A educação que não temos!

Hoje nas séries iniciais
e demais séries da nação
Ninguém reprova mais
pois é certa a aprovação
O que sobra para os pais
tendo ou não condição?

Que ideologia tirana
alimenta tais estranhos métodos?
Acadêmico se engana
Superiores semianalfabetos
Quando se forma te engana
Estelionatos e golpes incompletos
Ao ponto de entrarem em cana

Médico doutor Bumbum!
Advogado de ações telefônicas
Cirurgião que toma rum
E pirateia próteses siliconicas

Vive um golpe globalizado
inserida numa cultura de massa
E o político que nasce comprado
É o mesmo que levou teu voto de graça!

A absolutização do indivíduo
favorece esse processo
E então o país fica dividido
Com polarização e retrocesso!

Decimar Tenho Dito Biagini
12 de setembro de 2018

domingo, 9 de setembro de 2018

Ventos e presságios

Ventos e presságios

O vento minuano chegou
Trouxe reflexões e contemplação
Setembro enfim vingou
Previsões e até superstição

Dona Bibiana, personagem peculiar
No livro o Continente
Com aquele altivo linguajar
Dizia à sua gente:

Noite de vento,
Noite dos mortos!

Esperamos algumas notícias
Talvez profecias e soluções
De almas sem malícias
Rodeadas de boas intenções

Talvez Rui Barbosa
Ou um certo Dom Pedro II
A nação desesperançosa
Cheia de político moribundo
Quer voltar a ser viçosa
E despertar do sono profundo

Uma luz, uma plena ajuda
Um caminho sem tatear
Talvez Jesus, ou um novo Buda
Já chega de tanto esperar!

Decimar Biagini

Obs: O vento que passa na sacada diz que com ele  seu tempo aqui na terra vai passando, cabe a você descobrir se fará da sua vida e da das pessoas que o cercam, uma brisa, um minuano, um sudoeste, uma tempestade, um furacão!!!

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Ampulheta de feriado

Ampulheta de feriado

Um dia sem vento
Feriado ensolarado
O mês de setembro
Começou conturbado

Primeiro o Museu
A história incendiava
Dom Pedro já morreu
Mas seu legado reinava

A facada sem sangue
A democracia sangrava
O algoz tinha gangue?
E a polícia a observava?

A falta de opção
Na seara dos presidenciáveis
Traz frustração
Como a de Temer irrenunciável

Tudo soa polêmica
O que calou foi o minuano
A política tá anêmica
E a independência é um engano

Decimar Biagini
7 de setembro

domingo, 2 de setembro de 2018

Museologia em crise real!

Faça do seu segredo um museu inabalável!

No que você está pensando?
Sim, uma pergunta inquietante
É só o que restou segredando
E o Google não possui num instante

Acredito que o Google não consiga
Guardar segredos como nós internautas
O que não é segredo é a boa briga
E a boca mole das pessoas incautas

Incrível que vídeos no face postados
Tenham proteção autoral e regras
No whatssap são liberados
Como se quem postou não soubesse
Que uma vez na rede, percorre mil léguas

Em resumo, uma vez publicado o que pensa
O pensador perde a propriedade
Assina um pacto tácito com a mídia propensa
A misturar hipocrisia com sinceridade

O pensamento seguro e não lançado
É o único triunfo autoral
Por um momento no escuro é roubado
Caso publicado no mundo virtual

Se não entendeu, não se preocupe
Deixe de dar um like e guarde segredo
Pois até seu like poderá atiçar meu medo
De ser monitorado por algum "Yuppie"

Decimar Vigiado Biagini
2 de setembro de 2018

sábado, 1 de setembro de 2018

O que esperar de setembro?

Conselhos e clichês de fim de ano

Setembro é de reflexão, mês da chance
Pensamos nos projetos inconclusivos
E naquilo que ainda está ao alcance
Sim, o ano já se foi quase todo liso

E você deixou escapar algumas promessas
Algumas coisas ainda estão a disposição
Mas no atual quebra cabeça faltam peças
Rabisque na lousa o que resta da projeção

Temos bons cruzeiros na América latina
Algumas viagens curtas e baratas
Chega de ficar no sofá com cerveja de lata

Se você acordou há pouco tempo
Tente espreguiçar e alongar sua alma
Ou no amor ou no sofrimento,
O crescimento exige sempre calma

Afinal, mudança não gera padrão
E com a disciplina vem o resultado
O purgatório está cheio de boa intenção

E nem tudo que se faz está perdoado
O plantio é facultativo e a colheita
Assim como todo clichê, é obrigado

Decimar da Silveira Biagini
1 de setembro, do ano sem graça de 2018

Qual tema nos poemas mais te atrai?