DECIMAR BIAGINI

DECIMAR BIAGINI
Advogado e Poeta Cruzaltense

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quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Em Cruz Alta fez falta

Em Cruz Alta fez falta

A chuva fina
Abençoou a comuna
Andava teatina
Não molhava a reúna

As velhas coxilhas
Perdiam cores e viço 
Sem nuvens por milhas
A pescar sem caniço

A temperatura despencou
Vi esperança nisso
Até a verve desencantou
Num versar movediço

Chover na horta
Uma coisa tão simples
O que mais importa?
Sem água, sem requintes!

Decimar Biagini 
27 de janeiro de 2022

domingo, 16 de janeiro de 2022

domingo, 2 de janeiro de 2022

Entre mudanças e relatos


Não é meu costume
Acostumar-me com a vida
Eu era um vagalume
Hoje sou luz expandida

Não me considero
Um ser antropocêntrico
De Deus eu espero
Um presente nada excêntrico

Se acaso ele achar muito
A mantença da nova Musa
Boa verve e muito assunto
Um vinhedo em Siracusa
Uma neve existencial de fundo
Acho que este poeta não abusa
Ao pedir tal poema fecundo

Queria agradecer evidentemente
Ao poder de divagar sem compromisso
Ao rimar com o que vem na mente
E pedir perdão por este agradável vício

O ano se foi ligeiramente
O COVID amedrontou a terra
E lá fora socializar está tão atraente
Um ciclo hoje se encerra

E assim o poema se acalma
Como um rei que cedeu o trono
Que voou até o verão sem guerra
Talvez o leitor um dia queira
Nossa vida sem amor é obsoleta
Dar a este poema um novo dono
E a crisálida virará borboleta

Decimar Biagini



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