Já é noite outra vez, silente e fria
Mais um dia se esvai sem direção
A alma, em bruma densa, se esvazia
O corpo segue em muda repetição
Na dança cega do automático vão
Cumprimos mil tarefas, sem guarida
Mas dentro, grita a sombra da emoção
O peso oculto fere a própria vida
É hora de escutar o coração
De acolher o que cala, o que consome
E devolver à mente a calmaria
Respira, busca o centro, muda o tom
Permite-se sentir, quebrar o dom
De ser só máquina, entrega e confia
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