SITES INTERESSANTES
quarta-feira, 29 de janeiro de 2020
Guarani ou Charrua
Matilha unida
Guarani ou charrua?
terça-feira, 28 de janeiro de 2020
Proposição evolutiva ou divina
domingo, 26 de janeiro de 2020
kobe Briant - o adeus
sábado, 25 de janeiro de 2020
Tá difícil consumir?
Ser ou não ser da família real
Um Grêmio caixeiro
terça-feira, 21 de janeiro de 2020
Família Hodierna
terça-feira, 14 de janeiro de 2020
Fé na humanidade
Fé na humanidade, rumo a imortalidade!
Compreendo perfeitamente
que nenhuma riqueza ou posição
pode durar para sempre
se não for dividida com o coração
Esse alicerce: bondade, verdade e justiça;
Sustentará a todos a quem afetar
Induzirei outros a servir-me sem cobiça
pela minha boa vontade em os ajudar
Eliminarei o ódio, o egoísmo
cultivando amor ao outro ser
a inveja, e o cinismo
serão curados se assim proceder
Farei com que os outros
acreditem em mim
Mesmo que sejam poucos
Mesmo que seja meu fim
Serei autoconfiante e bem sucedido
Meu sucesso servirá ao bem comum
Então o inimigo sempre será vencido
Pois tal propósito não trará mal nenhum
Esse será meu pacto com minh'alma, recomendá-la-ei à memória
repetindo-a todo dia em voz alta
e positivamente refarei minha história
Decimar Biagini
14 de janeiro de 2020
sexta-feira, 10 de janeiro de 2020
Chega de campanha
Cada coisa que leio
Me lembra a música
"Cagar é bom", não é feio
Cada cagada única
Essa bosta de polarização
Como se não tivessem mãe
Nem pai, amigo ou irmão
Hipócritas como todo fidamãe
Eu tenho amigo de todo partido
Considero todo e até falta de credo
Larguem o umbigo povo bandido
Hora de respeitar para ser respeitado
Prefeito bom é prefeito sem partido
Que governa para povo e não para deputado
Decimar Biagini
quinta-feira, 9 de janeiro de 2020
Grêmio renovado
Agremiações cambiantes
Quase a cancelar
Aquela associação
Sem goleiro a comprar
Só tinha indignação
O dolorido cinco a zero
O centroavante cone de trânsito
O Grêmio me tirou do sério
E 2019 baixou o imortal conceito
Mas a alma de torcedor
É algo a ser tão estúpido
Que só se explica com amor
Fui flechado pelo cupido
Chega de Paulo Victor
Acabaram de comprar o Vanderlei
Se vai ser melhor? Isso eu sei
Pior que ele só um ator
Não há coisa pior
Que alguém fingindo ser goleiro
O destino se sabe de cor
O placar nos leva ao desespero
Que venha então o novo camisa 1
Com nossa zaga não teremos medo
Quiçá surgirá no ataque mais algum
Os laterais renovados, só falta o Pedro
Bom, hora de dormir
Com aquela esperança
De que o melhor poderá vir
Meu gremismo não se cansa
Decimar Biagini
Praia da Daniela-SC
A água esta calma e morna
O astro rei resplandece a alma
O argentino, pela rima, entorna
E a titia hermana perde a calma
"Madre de Dios", me livre del borracho!
- não precisa nem ser bilíngue -
E ele responde sexista com papo de "macho"
"Inaudível" eis um ringue
Mais ao longe, barquinhos de pesca
Um ancião chinês (múmia da dinastia ming)
Uma atmosfera tranquila ali manifesta
Final do dia, aquele pôr do sol no retorno
A ponte Hercílio a distanciar sonhos
Hora de voltar para o temporário forno
Decimar Biagini
A única flor
A única flor
A minha rosa
tem mistura de anjo
Boa de prosa
encantou o marmanjo
A minha rosa
conquistou minha simpatia
Tão formosa
Seduziu-me com sua alegria
A minha rosa
é tudo que eu quero
Tão cheirosa
todo dia é primavera
A minha rosa
é boa de sorriso
Tão valiosa
não precisa de aviso
A minha rosa
é musa completa
Deu-me cria fabulosa
e fez honrado o poeta
Decimar Biagini
Tetra
O ano era 1994 - o tetra
Naquele marco temporal
As crianças se reuniram
Para assistir a grande final
Então, aflições surgiram
De um lado, a Azurra
Baresi, Baggio e Albertini
Isso não seria uma surra
Pois do outro lado, imagine
Taffarel, Bebeto e Romário
O zero a zero foi à prorrogação
E o aflitivo jogo viraria lendário
Os penais vieram com emoção
No pênalti para fora de Baggio
Se viu o Deus brasileiro, salve a seleção!
Decimar Biagini
9 de janeiro da reedição dos 25 anos do tetra
Jogo passará 21h30 na Sportv
terça-feira, 7 de janeiro de 2020
Modus vivendi* 2020
MODUS VIVENDI* 2020
O local onde tudo acontece
Não é bom de memória
Um fluxo de sangue e glória
Que não segura e logo esquece
O coração não conta história
Ele a faz, sente e vivência
A tarefa não é simplória
Tem que ter competência
Quanto ao cérebro
Esse ser frio e manipulador
Perturba nosso ânimo
E pode até ser motivador
Quando acusa usa recursos
Trabalha com registros do coração
A mágoa faz julgamentos sujos
Batalha com sinistros da rejeição
O processo seletivo natural
Incumbe à alma e ao caráter
Restaura o equilíbrio usual
E enquanto o coração bater
O cérebro nos traíra até o final
Mas o bem deverá prevalecer
Com o auto-perdão fulcral
Então amigos, paz e bem
Cuidem do coração
Vigiem seu cérebro também
Que a alma terá evolução
Fugir disso, é negociar sem refém
Decimar Biagini
* Acordo entre as partes onde se estabelecem condições temporárias.
A partida- Epílogo I
Na partida, a terra vermelha
Soja para todo lado
Não se via flor nem abelha
E o gado era confinado
Três horas depois
Se via macieira
Ovelhas e bois
E veio a ribanceira
Na divisa dos Estados
Rio Uruguai na viseira
Tendas vendiam pescados
E a vista passou ligeira
Araucárias surgiram altaneiras
Descia a serra em primeira
O destino estava ao léu
Num trevo já estava no Paraná
Mais quatro horas Cascavel
Ano Novo na serpente
Para virar predador ligeiro
Vai que de repente
Ganho presa o ano inteiro
Dia seguinte, fui arriba
Waze e malas prontas
Estrada até Curitiba
Chuva de perder as contas
Jardim botânico e 101
A descida era atrevida
Sem ver sol nenhum
Lá vinha chuva na descida
Já por perto de Porto Belo
Muita placa de castelhano
O Sol rasgava o "cielo"
E a praia cintilava oceano
Muitas horas de estrada
O sacrificio valeu cada km
A ponte cortava a enseada
E tanto carro já não era
incômodo
Decimar Biagini
Um circo...
Um circo incomodava muito mais!
Mundanismo necessário
Canalhice merecida
Pobre errante planetário
Que espancava uma vida
Emocionante só a morte
Quando ajoelhou pouco antes
Alheio a própria sorte
O domador de elefantes
A pata se rebelou
Desde então pelo mundo
Muito circo fechou
E o rebelde fecundo
Para a África voltou
Decimar Biagini
segunda-feira, 6 de janeiro de 2020
Os tempos são outros!
Enquanto o ódio se expande
Guerra, alta do diesel e gasolina
Me aproximo do Rio Grande
Mateando em Santa Catarina
Enquanto o tempo sangra
O peito dos que se afastam
Sinto saudade da sanga
E essas memórias já bastam
As guerras eram de tabatinga
Argila comum da região
Explico como era divertida
Cada criança, sorrindo se vinga
Lava a mancha e não deixa vergão
Se cansa, fica na berlinda
E pode levar por descuido torrão
Hoje as guerras são essas
Lutar pela sobrevivência
Ser exigido por promessas
E pedir ao filho obediência
Olhar jornal na noturna sorte
- em silêncio virou privilégio -
Só se escuta desgraça e morte
E ninguém ensina a pagar o colégio
Tampouco sobre ponto de corte
Ou sobre como educar o filho
A novela? Só cena forte
Sobra a saudade de roubar milho
Onde a lavoura era calma
Entardecer tinha sopa
E nutria até a mais vil alma
Férias com pouca muda de roupa
A vida era tão simples
Não se falava em engarrafamento
As crianças eram ouvintes
E em volta do fogo levavam tempo
De noite, guerra de travesseiro
Sim, nada de Trump e Irã
O tempo não passava ligeiro
Ainda dava para escutar sapo e rã
De manhã, ordenhar vacas
Colher ovos e contar ovelhas
Cortar taquaras e estacas
Desviar das cachopas de abelhas
Meio dia, abóbora açucarada
Carne de panela com mandioca
A mesa cheia de criançada
E a gateada em volta provoca
Entre um miado e outro
Ossos pros cuscos na ordem
Pronta outra guerra
Não fosse os que não mordem
Por que alguém logo berra
"Jáaaaa", os novos que se acomodem
Ficava pras que amamentam as feras
A cachorra ovelheira, Xuxa
O mais velho, Pelé
A cuscada cruzada, Banzé
E o resto? A memória ainda puxa
O pelo vinagre Respeito, o Sentinela
Coisas de gente Gaúcha
Que deu seu jeito e não viveu na janela
Decimar Biagini
sábado, 4 de janeiro de 2020
Você se ama?
Você se ama?
Você anda a se perguntar
Por que tudo está tão óbvio?
Talvez seja hora de se arriscar
Sair por aí sem aviso prévio
Você anda a se perguntar
Onde está o puro alívio?
Aquele que o faz despertar
E evitar o negativo convívio
Pare de clicar e curtir tudo
Desejar o merecimento do outro
É possível falar sendo mudo
Mas tente se acalmar
Você que se torna pacóvio
Se não parar para se indagar
Você criou seu próprio dilúvio
E só você pode se salvar
Suma para o São Corcóvio
E o marasmo vai te sufocar
Mude a vida, mude a rima
Dê àquela volta por cima
Pare de se desculpar
A vida é dura mas ensina
Que você deve também se amar
A palavra tem poder e o aproxima
Daquele você que veio para brilhar
Decimar Biagini