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terça-feira, 29 de março de 2022
Montaria Eleitoral
Estamos no caminho
Única guerra é ao glúten
Queria ser um mosquito
Para ver a cara do Putin
O trigo está mais caro
O combustível é espacial?
Não dá para andar de carro
Nem de cavalo afinal
Pegar aplicativo para que?
Para escutar mais um a reclamar
Nem posso andar a pé
Com tanta gente a assaltar
Queria morar numa ilha
Talvez até Passárgada
Só não vou para Brasília
Pois gosto de moral elevada
A ração está em disparada
E sessenta reais a ferradura
Opção de burro foi cancelada
Ando com dor e assadura
Decimar Biagini
29 de março de 2022
domingo, 27 de março de 2022
Dimanche
Dimanche
Ah o domingo
Foge num instante
Já entra sumindo
Num rompante
Não faça promessas
Pois a segunda chega
Não tenha pressa
Compre manteiga
Se puder também escreva
Ouse, tente escrever
Sobra de churrasco na mesa?
Faça um Resté D'Onté
Derreta ela com a carne
Taça de vinho e boa canção
Coloque cebola sem alarde
Ponha mel na refogação
Coma antes que seja tarde
Não ligue a televisão leviana
Apenas célebre o que restou
de um bom final de semana
Tente brindar com o que Deus lhe doou
Decimar Biagini
domingo, 20 de março de 2022
Mulheres Açorianas
(250 anos de Porto Alegre)
As mulheres todas são mistérios
Sem elas, viajaríamos no mundo a sós
Oh mulheres de reis e avós de impérios
Velem por nós
Pobres de nós homens incompletos
Que naqueles seios nos amamentamos
Mal sabemos que somos repletos
De imperfeições que não revelamos
Que as mulheres nos confrontem com olhares
E lá nos descobriremos com nossos amores
Que possamos desbravar naqueles bravos mares
Como fizeram os primeiros casais dos Açores
Nesses duzentos e cinquenta anos
Celebramos nossas mães ancestrais
Que permitiram a colonização em gaúchos planos
Pela antiga Porto dos Casais
Decimar da Silveira Biagini
Março de 2021
A estátua de Budha
A Estátua de Budha
Plano astral traçado
Viagem com desvios
Desejo materializado
Introspecção com desafios
Sentir-se conectado
Voltar ao corpo essencial
Dar conta do recado
Tudo tão paradoxal
Processo interior natural
Busca do ser divino
A imperecível luz celestial
O que foi Budha afinal?
Talvez um desapego genuíno
fez dele um Avatar imortal
Decimar Biagini
19 de março, Jardim das Esculturas
terça-feira, 15 de março de 2022
A Conciencia do perdão Supremo
A consciência do perdão supremo
Perdão é retomar a sua vida
Revolucionar em verdade o espírito
Não contristecer a alma toda
Seja no cientifico ou no empirico
Não é perder um ideal ou um projeto
Para se perder em algo estragado
Perdoar é muito mais concreto
É no cotidiano que se está o recado
Quando se está no comando
Se reescreve sua história hoje
Chega de vítima e culpado
Não precisa ser padre ou monge
Seja o bom exemplo, e sairá perdoado
Chega de ser acusado
Pelo encardido ou a treva
Arranca pela raiz e dê o recado
Daqui só o amor se leva
Perdão dói, é decisão
É acreditar que o bem é maior
É ver com o coração
Se fosse fácil não haveria dor
Assuma a miséria que você é
E terá a misericórdia do grandioso
Já caiu? Hora de ficar em pé
Jogue os dados, sairá vitorioso
Decimar Biagini
16 de março de 2022
sábado, 12 de março de 2022
O Atávico Churrasco
A energia contagiante do fogo
A verdade, o amor e a consciência
Poder e necessidade em jogo
Carnívora forma de sobrevivência
Um processo de seleção natural
A proteína açucarada em combustível
Ser gaúcho é algo sobrenatural
Incurso no DNA ancestral irresistível
Num consumo imensurável
Gastamos energia vital
A agradar o irremediável
A postergar o desditoso final
Rir, chorar, prosear e desbravar
Se puder amar, a fitar o imortal
Decimar Biagini
quinta-feira, 10 de março de 2022
Os queridos filhos
Eles vêm através de nós
Prestamos contas a Deus
E Ele não nos deixa a sós
Unos, os seus os meus
Os laços de afinidade
Os aprendizes, as descobertas
Nas crianças vemos a verdade
E a sua verdade nos liberta
O segredo está na pureza
Na leveza das brincadeiras
Aí está a sincera beleza
As crianças são a esperança
O sonho e a doce lembrança
Do que restou da vida incerta
Decimar Biagini
quarta-feira, 2 de março de 2022
Quarta literalmente de cinzas: - És pó e ao pó voltarás!
Quarta literalmente de cinzas: - És pó e ao pó voltarás!
Você vê a guerra na sua vida
A frequência dos refugiados
Sua guerra interna é sentida
Pois viemos de outros lados
Somos todos imigrantes
Personas não gratas
Isso vêm de muito antes
Foram tantas as moradas
Fomos pedras e vegetais, plantas suntuosas,
insetos, e depois animais
E nessas evoluções
Restou padrão vibratório
Laços e compaixões
Ou frieza pelo contraditório
Coração um pouco pedra, sensível como planta,
e um pouco humano
Que provoque no outro a queda
Numa guerra diabólica ou santa
Quem não pecou sendo humano
Decimar Biagini
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