OBSESSÃO COLETIVA
Eliminar as arestas
E não a dor do débito
Enxergar pelas frestas
Onde a luz traz crédito
A sensualidade devora
Deixamos de ser irmãos
Vampirescos da hora
Fingem serem sãos
Não nos interessam os meios
Cobicamos os fins
E somatizamos deslizes feios
A rede social trouxe feridas na alma
Culpa do distanciamento do mundo ideal
Enquanto o idealista perde a calma
A alma se expõe ao julgamento superficial
Vamos fortalecer nossos laços
Deixar de ser cupidos vampiros
E purificar nossos desejosos traços
Dignidade, respeito sem delírios
Adeus extremismos, adeus aos percausos
Nada mais precioso que um amigo
Quando esse foi da infância
E também os novos que se achegam sem motivo
Deixando de lado a ignorância
Que nossos deleites não nos manobrem
Se necessária a autenticidade
Que os desejos se desdobrem
Em respeito e lealdade
DECIMAR BIAGINI
Soneto à Bolha
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Soneto Livre à Fantasiosa Bolha
Verdes serras, livres do pobre ofício
Sopra o vento no silêncio da verdade
Rocha ergue-se além da vaidade
Céu abraça o ch...
Há 3 dias
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