Ergue-se a fé além do vão reflexo
E os atos, libertos de um mundo anexo
São chamas vivas nas revelações
Nada é matéria, forma ou pensamento
Nem tempo, nem grandeza, nem medida
Mas há no vento a essência resolvida
Soprando além de todo esquecimento
O verbo ecoa em luz que não se apaga
E a justiça, enfim, nunca se esvai
Por mais que o véu da sombra se propague
Se a bússola aponta à eternidade
Que o homem veja além da tempestade
Há céu depois do que se desfaz
Decimar da Silveira Biagini
Pregando 1° de abril, na matéria, ano de 2025
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