Prometem-me atalhos fortuna e caminho
Que basta querer e o ouro virá
Mas vejo na rua um povo sozinho
Que muito trabalha e pouco terá
Prosperam uns poucos de trono e cifrão
Vendendo a ilusão de um sonho encantado
Enquanto quem sua de sol a trovão
Segue endividado e mais explorado
Mas sei que a sorte não é loteria
Que o fruto da terra precisa de chão
Prospera quem planta com fé e harmonia
Quem faz da justiça seu próprio brasão
Não creia em promessas de falsa magia
Que a sombra do ouro só traz escuridão
Decimar da Silveira Biagini
12 de março de 2025
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