SITES INTERESSANTES
sexta-feira, 30 de agosto de 2024
Chegadas e partidas
Chegadas e Partidas
Campos de idas e voltas
Laços tecidos nas vidas
Lutos se tornam sorrisos
Nos versos e improvisos
Escreve além do que lembra
memória flui como rio
arco-íris e doces lendas
em versos de bom desvio
Pois mesmo quando há perda
nasce a luz da esperança
De um novo reencontro
No olhar de uma criança
Assim seguimos poetando
A tecer fios de ouro e prata
Na sutileza de ir consolando
Há amor na divina graça
Decimar da Silveira Biagini
30 de agosto de 2024
terça-feira, 27 de agosto de 2024
Cumpre observar
Cumpre observar por aí
Enquanto anjos dormem
O poeta se funde ao servir
E que leitores o conformem
Esse gérmen noturno
Inquietação da alma curiosa
Rima e semiótica audaciosa
Orbitam no ser obtuso
Que conforto busca aqui?
Átomo no balcão das letras
Que escreve sem tretas
Talvez volte então a sorrir
Não sinta luto pelas perdas
Joguete de anjos a se despir
Decimar da Silveira Biagini
Poetinha_cruzaltense
Fonte, luz e profundidade
Fonte, luz e profundidade
Pelas límpidas águas
Buscamos brilho esquivo
Verdade que cura mágoas
Vervéticos e instintivos
Tal relâmpago no firmamento
Num instante incisivo
E logo se dissipa o intento
Retornamos do delírio altivo
Peregrinamos, silenciosos
A questionar o curso do rio
Mesmo assim, levantamos
Atores de serenidade e brio
A verdade, sua coreografia
Como fonte que sacia
Surge efêmera, emotiva
Na lembrança que cativa
Na infantil alma remota
Relembramos, nas águas
Escolhas e turvas rotas
Choro fugaz da existência
No ecoar dos tempos
Esperança eloquente
Âmago dos intentos
Vagalume em toda gente
Decimar da Silveira Biagini
27 de agosto de 2024
sábado, 24 de agosto de 2024
Do átomo ao anjo
Cumpre observar por aí
Enquanto anjos dormem
O poeta se funde ao servir
E que leitores o conformem
Esse gérmen noturno
Inquietação da alma curiosa
Rima e semiótica audaciosa
Orbitam no ser obtuso
Que conforto busca aqui?
Átomo no balcão das letras
Que escreve sem tretas
Talvez volte então a sorrir
Não sinta luto pelas perdas
Joguete de anjos a se despir
Decimar da Silveira Biagini
Poetinha_cruzaltense
sexta-feira, 23 de agosto de 2024
Quem roubou nosso foco?
Quem roubou nosso foco?
Em mares vastos, sem cessar
Navegamos, sós, a vagar
Correnteza de informação
Arrasta-nos sem direção
Nos olhos, o brilho atrai
Mil vozes gritam, sem um “ai”
Cada clique, um novo enredo
Mas o saber foge ao dedo
Perdemos o fio da mente
Num ciclo vago e indolente
Histórias leves, a ilusão
Conectados, mas sem chão
Buscamos mais, sempre mais
Mas o saber já se desfaz
A alma cansa, o peito arde
Na tela fria, a verdade
Há tanto mundo a explorar
Mas presos estamos, a girar
Sorrimos, mas sem notar
Que o foco, o tempo, a vida, o pensar
Já se foram, sem voltar
Saudade do jornal físico
Fazíamos perguntas a divagar
Enciclopédia barsa, momento idílico
Sem propaganda, ninguém a espionar
Hoje, tudo parece tão cínico
Nos grupos, banalizam lutos e lutas
Tanta idiotice, ciumeira e parco linguajar
Se resumem a emoticons e frases enxutas
Solidão estrutural a nos vampirizar
Coachs, gurus, polarização e achismos
Muito ego e nada de humano no ar
Histórias escaneáveis e seus egoísmos
Basta uma crítica e tudo parece se bloquear
Um aspecto na velocidade
Parece tão significativo
As relações numa futilidade
Em fluidico indicativo
Amigos cancelados
Celebridades seguidas
Em outro dia esquecidos
Já não mais curtidas
Saídas de grupos
Textos vazios e sem sentido
Famosos causam
Com seus insultos
E depois se casam
Fingindo ser adultos
Bilhões em flores
Estrelas em casamento
Indianos amores
Desfeitos em outro momento
Meu foco foi roubado
Dilacerado em espelhos
Detox é o recomendado
Prazer em conhecê-los
Decimar da Silveira Biagini
23 de agosto de 2024
quarta-feira, 21 de agosto de 2024
Tudo Continua como dantes, no quartel de Arantes, ditado português!
Tudo continua como antes (Por quê? Porque não foi entendido)
Na busca antiga
espíritos tentam luz
num verbo etéreo
Histórias fluem
sussurram em sonho
às mentes vãs
ecoam no ser
Na onda do amor
ressonâncias sãs
verdade sutil, fervor
Há milênios vão
metáforas contaram
mistérios do além
mas tolos o crucificaram
Cristo nos guia
com esperança eterna
paciente sabedoria
no cosmos fraterno
Resistência há
nas mentes que duvidam
Deturpação má
da fé além-tempo
Sempre a buscar
entender a verdade
sem fim, adiante
O Verbo em luz
caminho latente
da alma ao divino
E na esperança
um dia tudo finda
na paz da essência
Afinidade é linda
Mas tal com criança
Requer paciência
Decimar da Silveira Biagini
17 de agosto de 2024
Reflexões metafísicas
Acróstico aniversário de Cruz Alta
**C**olinas verdes e ancestrais
**R**iquezas culturais vivas
**U**nindo fé em locomotivas
**Z**ona fértil de trigais
**A**migos de todos os cantos
**L**egado de amor profundo
**T**erra de poetas e cantos
**A**mparada por solo fecundo
**D**e lendas e da "Santinha"
*A * esquina democrática e a Cruz
**P**reservando tradições
**A**berto ao mundo em luz
**N**a fé de muitas gerações
**E**m cada filho um irmão
**L**uz de histórias eternas
**I**mortalizados no coração
**N**o horizonte, a paz
**H**onrando raízes tão ternas
**A** festa anual os ensina
Decimar da Silveira Biagini
18 de agosto de 2024
Lumeiro da Filósofa Leontina
Lumeiro da Filósofa Leontina
Nos tempos de Atenas, surge então
Leotina, voz da razão
Pupila de sábio coração
Epicuro, mestre e visão
Na busca do prazer, lição
Ao lado de Metrodoro, irmão
Compartilham a vida, união
Filha do saber, sem repressão
Questiona o mundo, sem prisão
Nas artes, acha direção
Banquetes da mente, congregava
Em papiros de grande sabedoria
Superar medo, ilusão e kharma
Na amizade, a eterna canção
Farol missionário cintilava
Em praças, ensinava multidão
Que o prazer é vida e prática
Deuses, ecos, sem dominação
Viver é criar, eis sua didática
História e amor, grande profusão
Decimar da Silveira Biagini
Poema metafísico
19 de agosto de 2024
Halkais
Gosto de analisar e refletir a natureza e essência do amor, na poesia do oriente, na condição de Reikiano, sinto grande atração pelos haikais, são metrificados e refletem uma sintética profundidade metafísica, seguem três que fiz para a família que escolhi:
---
Satsang familiar
No encontro, a Verdade
Silêncio e canto..
---
Amor no presente
Desfaz grilhões do passado
Só resta a paz
---
No agora, a luz
Memórias se esvaem
O amor liberta
---
Cada haikai busca refletir os temas de encontro com a verdade, prazer no desprazer, liberação da consciência cósmica, o poder do presente e do amor para nos transmutar nas essências de todos resgates e encontros. Esses temas são profundos e envolvem um processo de autoconhecimento e transformação interior, quando vejo minha família, aprecio o quanto posso cada detalhe, a iluminação é processo de gratidão!
sábado, 17 de agosto de 2024
Até logo, Silvio Santos
Acróstico de até breve!
Saudade invade corações
Imortalizada por sorriso radiante
Legado de alegria em apresentações
Voz que ecoa num até breve altissonante
Inspiração, exemplo de talento e fé
O palco vira celeste, nova jornada se é
Semeador de risos e felicidade
Amável, símbolo de bondade
Nos céus brilhará, estrela a guiar
Trará entusiasmo, por onde orbitar
O universo celebra o emissário de luz
Silvio Santos, missão continua e reluz
Decimar da Silveira Biagini
sexta-feira, 16 de agosto de 2024
Bom dia, com fé e omelete
Entre a casca
um mundo cala
E no silêncio
a alma exala
Pela espiral
o ser desce
Do ovo ao fim
tudo acontece
Fortalece café
Bem com tudo
Basta ter fé
Omelete absurda
Nasce a galinha
num ciclo curto
Busca no ovo
o seu reduto
No gérmen cresce
a centelha arde
Divino sopro
é parte e parte
E o tempo gira
não há começo
O ovo e a vida
seguem o mesmo
Em cada ser
um universo
No ciclo eterno
se perde o verso
E a leitura
segue sem fim
O gérmen brilha
no ser, em mim
A centelha arde
no ovo calmo
Eterna busca
no ser, novo salmo
Decimar da Silveira Biagini
quinta-feira, 15 de agosto de 2024
Dia Internacional do Reiki
Dia Internacional do Reiki
Salve caloroso Nitten
Sua mandala de lotus
E seus cavalos do bem
Unge seus bons devotos
Dias instáveis sempre vêm
E convém fazer mudra
Deusa Dai Mariashi Ten
Cura nervos, transmuta
Saciedade do tempo
Punho da sabedoria
Filtra o pensamento
Abençoa a poesia
Decimar da Siveira Biagini
Poema metafísico- inspirado no grande livro de símbolos do Reiki
quarta-feira, 14 de agosto de 2024
Sem arrogância com O Divino
Sem arrogância com O Divino
No amor se encontra a luz
Fonte pura e de perdão
Com a fé se faz a cruz
Cresce a alma em elevação
Na prece, a alma se eleva
Em busca do amor profundo
Atrai as luzes mais serenas
Espalham o bem no mundo
Com vontade firme e pura
Coração se enobrece
Chama conselhos amigos
Bondade resplandece
Perdão traz o coração
Gratidão, o seu valor
Cumpre vida em comunhão
No divino semeador
Decimar da Silveira Biagini
Poema metafísico
14 de agosto de 2024
Cruz Alta e janela das reminiscências
Que me perco ali pensando
Cruz Alta, terra saudade
Em memórias devaneando
O que é ser-cidade, viver?
O que é vê-la sem sofrer?
Sinto de repente o pouco
Vácuo, o instante, o lugar
Tudo em torno soa oco
Mesmo o meu ser a pensar
Viver a poesia, com vento em sopro
Sussurro de memórias ancestrais
A perder amigos e entes pouco a pouco
Menos aniversários e mais funerais
Tudo, eu e os prédios em redor
Fica mais que exterior
Perde logo o ser, a cor
Cafés extintos, vias com novo nome
Nos cemitérios sem valor
Sobre galerias do subsolo trancadas
Caminho a Pinheiro sem cor
Onde outrora cinemas, lojas iluminadas
Na praça, Veríssimo, jaz estátua
Verdadeira paz do escritor
Cruz Alta, cidade de fé e sorte
História e versos, pulsar encantado
Cosmo e Cristo, pioneiros fortes
Mística, Portal, legado sagrado
Espírito espreita, tenta ajudar
A cidade vive, poesia permanece
Plantio e colheita, Verbo a sondar
Tudo que se planta cresce
Passeios e rimas, cumpre a nós, semear
Decimar da Silveira Biagini
Poema metafísico
14 de agosto de 2024
terça-feira, 13 de agosto de 2024
Colóquios de laços eternos
Colóquios de Laços Eternos
Ao fundo do abismo vasto
O Sonhador sonha em rastro
Sombra em sombra, sonho infindo
Num espiral se expandindo
Deus, a sombra, é refúgio
Sonha em si, busca o vestígio
Escada sem degraus, voando
No vazio se projetando
Cada sonho é outro traço
Do infinito, um abraço
Ser ilocalizável
Eco eterno, imutável
A espiral se faz estrada
Que não desce, só mais alta
Projeção sem ter fronteira
Voz se perde, é a bandeira
Em sorvedouro, a essência
Desse poço a consistência
Cai e sobe, o Ser se ausenta
Sonho a Deus se apresenta
Decimar da Silveira Biagini
Poema metafísico
13 de agosto de 2024
Dia dos Pais
Dia dos Pais
Meu pai terrestre, culto e sagaz
Faz doação em gestos generosos
Um pai ilustre, em quem a sabedoria jaz
Conta histórias e prosas, ensina netos afetuoso
Fez-me fidalgo, ao dar-me imaginação
Com fôlego de galgo, superou cirurgia ligeiro
Sua improvisação é pura criação
Riqueza que me entregou, sem possuir dinheiro
Lecionou em escola pública Homem de exemplificação
Multiplica boas ações em tudo que toca
Cada palavra sua traz lição
Íntegro em seu falar, a sabedoria nos convoca
Já O Pai Celeste, O sinto silenciosamente
Este não conheço pela mente
Mas sim pelo coração, tão fervorosamente
Nele está minha fé, profunda e latente
Dá-me apenas o que mereço
Age em silêncio, por pura devoção
Assim me ajusto, amadureço
Crescendo em desmedida profusão
Nele, meu fim é o começo
Seu pão nunca perece, é meu sustento
Aos dois Pais, meu agradecimento
Numa terra de provação, são meu alento
Vejo atento amigos antigos
Que sãos grandes Pais
Deus os fez por bons motivos
Hoje os desejo alegria e paz
Decimar Biagini
Mesa de Pai com seu Pai
Mesa de Pai com seu Pai
Você está mergulhado em narrativas
nos arredores de uma mesa
Ancestrais eternizados por memórias
E aquela incrível certeza
Talvez você esteja grato e alegre
Você decidiu embarcar
Sem rumo numa viagem
Seu legado é amor a compartilhar
Sem roteiros turísticos
Você não se sente atraído por ver
Performances artísticas
Talvez nenhuma medalha a merecer
Querem que você veja um ato
Você se sente atraído por sentir
Ou que apenas ouça um fato
Simples assim. Pai é servir!
Decimar da Silveira Biagini
O Caminho para Deus
O Caminho para Deus
No campo vasto onde a fé habita
Caminha o sábio em luz constante
No verbo manso, em paz contrita
A alma aflora, amor radiante
No silêncio, o céu lhe visita
A semente, no solo profundo
Espera o tempo com paciência
Não vê o fruto, mas sabe o mundo
Tece os fios da providência
E o destino ao bem é fecundo
Jornada do ser consciente
O rumo é traço de quem se entrega
Deus faz do forte, um ser presente
Em humildade, o espírito agrega
A eterna paz ao ser silente
Coração que ao céu se prostra manso
Reúne em si o todo, o uno
Faz do mistério, um novo remanso
No amor divino, encontra o rumo
Onde o verbo "Deus" é avanço
Seja feita, pois, Tua vontade
Na fé, o homem renova o brilho
Deixa a dor e encontra a verdade
No verbo justo, o puro trilho
Onde Deus é paz e é claridade
Decimar da Silveira Biagini
12 de agosto de 2024
Haikais metafisicos
Halcais e princípios da correspondência metafísica para meditação poética:
Performance vive,
Indeterminação,
Zen a guia.
_______________________
Multidisciplinar
Paradoxos dançam juntos,
Arte do instante.
_______________________
Deus Uno escuta
Som e silêncio se fundem
Zen em cena
_______________________
Ocidente e
Oriente se encontram,
Performance flui
_______________________
Arte experimental,
Longe de Descartes,
Próxima ao Zen
Decimar da Silveira Biagini
Halcais metafísicos
13 de agosto de 2024
domingo, 11 de agosto de 2024
Ciência, fé e inteligência existencial
Pelas veredas da existência
O homem ergueu-se no trilho
Força bruta e existencial inteligência
Não foi só pelo que mudou
Foi o lume da consciência
Que lhe deu o brilho fulcral
Alma eterna, para distinguir o que é nobre
Não será extinto por sua criação artificial
Princípio antrópico se vê
O universo e sua mente
Dança entrelaçada
Onde ambos coexistem
As constantes matemáticas
revelam a força latente
De um cosmos autoconsciente
Pelo humano que persiste
Aristóteles preparou Alexandre
Desafiou escola platônica
Fundou liceu e se fez grande
Biologia, Metafísica, e retórica indomita
É lembrado e aprimorado
enquanto universo se expande
Gurdjieff nos trouxe a ideia
de um propósito maior
O homem como transformador
da energia universal
A manter a harmonia cósmica
com um senso de fervor
Servindo à Terra e aos astros
Num destino transcendental
Freud e Jung se lançaram
No estudo do inconsciente
Enquanto físicos desprezavam,
o que a mente alcançou
Mas o tecido da realidade
se tece em cada agente
Volição e expectativa
No espaço-tempo se enraizou
Edson, argonautas revelou
Ter visões incríveis
Nos ombros de um gigante
Lhe sussuravam seres invisíveis
Cada invenção, advento
de mediunidade triunfante
Descartes duvidou, e Kuhn redefiniu
A ciência que evolui
pelos erros a corrigir
Marc diz que a mente viaja
pelo espaço que influiu
Num domínio de luz e sombra
onde o cosmos vai se abrir
Em vastidão do universo
Cada parte é um espelho
O Todo se faz presente
No que parece insignificante
Transformação construtiva
é o segredo do conselho
Que a consciência revela
No existir constante
Com fé, seguimos na busca
Por aquilo que é sutil
Nas encruzilhadas da mente
Entre o físico e o além
Cosmos, humanismo e consciência
Se unem num evoluir ardil
E o homem, em sua jornada
ao infinito vai também
Deus acredita na humanidade
Em cada criança que reencarna
Devemos ser gratos
por Sua misericórdia e bondade
E jamais perder a calma
Pois nada é feito sem sua vontade
Para que haja aprendizado
à nossa imortalizada alma
Decimar da Silveira Biagini
Poema metafísico
11 de agosto de 2024
quarta-feira, 7 de agosto de 2024
Autodescoberta grata
Em gratidão
o ser sereniza
sentimentaliza
trasmuta devoção
Reconhece
bem desfruta
Desobedece
dor convida
Testemunho
reflexão
depuração
ao Deus Uno
Paz alcança
simplifica o ser
angeliza e alcança
propósito e dever
Amadurece
conduz e evolui
Agradece
Pois Jesus flui
Decimar da Silveira Biagini
Poema metafísico
Homenagem ao Espírito Joanna de Angelis
Foto da atriz Regiane Alves
No filme de Divaldo, a própria Joanna a escolheu
8 de agosto de 2024
Assinar:
Postagens (Atom)