De querências e outras cositas caborteiras
Cheias de recuerdos na alma da gente
livrando-nos do ajoujo de presilhas ligeiras
Enquanto o sol na coxilha se fizer presente
Permita Deus que eu possa ver ainda
mais entardeceres da tua poesia infinda
Quando baixar a luz do sol morrente
Ao roncar do mate em melodia estridente
Então abraçaremos as loncas das coxilhas
Percorrendo velhos caminhos de nossa gente
Retovados por afagos de almas farroupilhas
E que em tal sorver em horizontes cortados
Avistemos lá para as bandas do poente
Brisas e sonhos a renovar olhos cansados
Decimar Biagini
Nenhum comentário:
Postar um comentário