Poema conjuntural político-econômico
Quando foram feitas enquetes
A grande maioria
se dizia classe média
Após a corrupção nas manchetes
Todos somos órfãos do governo
Sem senso, sem classificação
O povo anda enfermo
Tão tenso, com tanta decepção
Muitos estavam alegres
Com emprego, carro e presenteando
Tinham remédio para febres
Acordavam cedo e saiam gastando
Hoje, como avestruzes
Escondem sua frustração
Já gastaram seguro desemprego
E com limite estourado
Anseiam por renegociação
Encostam-se em algum aposentado
E torcem por uma nova geração
Outros atravessam para outro lado
E tentam a sorte em outra nação
A assistência era ampla e irrestrita
Hoje as filas viram esquinas
Sem paciência a população aflita
Procura alternativas medicinas
Os ricos compravam uma blusa casual
E a cada estação mudavam o roupeiro
Os pobres também assim o faziam
E ambos compravam no mesmo local
Veio a privatização
E passaram a evitar filhos
O nível de mortes aumentou
Veio muita imigração
E tambem mortes e sacrifícios
Muito consumo de álcool e depressão
Milhões de aposentadorias precoces e beneficios
Rússia do Boris, antes e depois da inflação!
Agora analisa e compara com nossa conjuntural situação!
Relaxa que tem solução
Hoje a Rússia retomou
E voltou a ter boa projeção
Decimar Biagini
Nenhum comentário:
Postar um comentário