Então, tudo será silêncio
Para alguns, belos legados
Para outros, ledo incenso
O poema nunca termina
Nas curvas insanas do leitor
A escrita só alucina
Os dedos de seu emissor
Frenética, as vezes desnecessária
Como toda empolgação ou torpor
Não deixe sua arte no berçário
Acredite no seu talento, com ou sem amor
Métrica, liberdade, clausura, obstinação
Caquética, mocidade, a poesia pede sua atenção!
O pote de ouro não está no fim do arco-íris
Tampouco na leitura sem paixão!
Decimar Biagini
Nenhum comentário:
Postar um comentário