Hoje li Castro Alves e Olavo Bilac
Vi que não sirvo para dicionariar
Ler traças poéticas dá um baque
Sempre vem o espirro ao folhar
Versos forte, pomposos e concisos
Palavras bem distribuídas e rimadas
Mas são diferentes as épocas e motivos
Aqui há só um iniciante dando pinceladas
Críticos, românticos, cômicos, infantis ou agressivos
Vejo nos meus ensaios poéticos vidas passadas
Não são enxurradas de conhecimento, cursos intensivos
São coisas a serem calmamente degustadas
Talvez o vôo livre poético em amadurecimento
Que se busca no amarelar dos livros
Ou então o diagnóstico e um leve tratamento
Aos meus pensamentos depressivos
Gosto dos mortos, mas valorizo os poetas vivos
Vejo na internet milhares deles em pleno crescimento
No passado, muitos poetas não procuravam amigos
Ao contrário deles, hoje temos os sites de relacionamento
Enfim, como disse o cantor Nilton Nascimento
Exceto os que já foram para seus jazigos
- “O Artista vai onde o povo está!”
Então, poetas e leitores, vamos até lá...
Decimar Biagini
Inconfidência virtual protelada
-
Ele se recostou de novo
na cama confortável
e ficou observando o povo
numa rede tão instável
Pensou em postar algo
Se a galinha ou o ovo
Suspende ou "apag...
Há uma semana
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