Os fortes julgarão, mas que tardia
É a mão da história aos que hoje caem sós
Enquanto os carrascos sem remorsos vós
Erguem no sangue a sua tirania
Que ameaça é esta quem a semeia?
Uns têm o fogo atômico e se acham reis
Outros desarmados tombam de vez
Sob a hipocrisia que tudo enleia
Mas ardeu João na chama do dever
Seu dedo apontou o Cordeiro a vir
E ao mundo ensinou o que é renascer
Quem não se inflama não pode incendiar
E só o exemplo há de construir
Um tempo onde o poder saiba calar
Decimar da Silveira Biagini
24 de junho de 2025
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