Em coxilhas respiro a luz primeira
O orvalho apaga estrelas no caminho
A aurora inflama a essência verdadeira
Soprando o céu em brisas de carinho
A névoa dança ao som da claridade
O verde exala aromas de esperança
O Eterno sopra em cada liberdade
E a alma em júbilo sereno dança
Não há prisão nas formas que se vão
Somente o Ser, que vibra além do olhar
Em araucárias se aninha a criação
E as almas livres voltam a cantar
Nas coxilhas, a manhã se faz divina
Campo azul, que Divino pinta e ensina
Decimar da Silveira Biagini
28 de abril de 2025
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