Prometi ao Eterno em segredo
Despi-me dos pesos do chão
O ego tombou no degredo
Deus acendeu-me a mão
Sopra, ó Mestre, rasga o véu da ilusão
Semeia esperança no pó da criação
Sopra, ó Rabi, minha alma desperta
Deus sabe o tempo, a hora é certa
O que vejo não é o que é
O que é, ainda escapa à visão
No invisível a verdade reflete
A luz maior da redenção
Sopra, ó Mestre, rasga o véu da ilusão
Semeia esperança no pó da criação
Sopra, ó Rabi, minha alma desperta
Deus sabe o tempo, a hora é certa
Caminho sem medo da noite
Pois a alvorada é real
Cada queda é um novo açoite
Que forja no espírito o sal
Confio nas tramas do alto
Mesmo em silêncio e dor
É quando a alma rompe o asfalto
E se curva ao Supremo Amor
Sopra, ó Mestre, chama os ventos a bailar
Desperta os que dormem, ensina-os a amar
Sopra, ó Rabi, no abismo e no altar —
Deus é o tempo, Deus é o lar
Decimar da Silveira Biagini
Na Cruz Alta-RS, aos 29 de abril de 2025
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