Quem sou eu, se não mudança
feito em brumas, sem balança?
Cada “eu” se vai, fugaz
deixo máscaras pra trás
No reflexo, um vão cenário
“não-eu” serve ao imaginário
Identidade é miragem
vento molda a paisagem
Quando amor alguém sentir
sou o amor a se expandir
Decimar da Silveira Biagini
3 de dezembro de 2024
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