DECIMAR BIAGINI

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Advogado e Poeta Cruzaltense

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sábado, 7 de setembro de 2024

Sete de Setembro e Império Perecível

Sete de Setembro e Império Perecível
O ferro quente da terra exposta  
Grita em brasa no ar poluído  
O verde que outrora foi resposta  
Tombou ao machado, solo despido

A mata, mãe de tantas raízes  
Chora ao vento sua destruição  
Dom Pedro sonhava com diretrizes  
De um Brasil forte, sem desolação

Mas as revoltas deixaram marcas  
Do sangue que correu em vão  
Enquanto florestas se tornam arcas  
De um futuro que foge à razão

O Sol arde em protesto aceso  
Enquanto rios choram em dor 
No trono, a coroa imprime peso  
De um império que se perdeu no calor

Hoje, chamas que tempo conduz  
Desfaz-se liberdade que brilhou  
Aquecimento global, desmatamento, cruz
De um país que se partiu e queimou

Decimar da Silveira Biagini
Poema metafísico
Inspirado por
Gregório de Matos e Guerra
07 de outubro de 2024

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