DECIMAR BIAGINI

DECIMAR BIAGINI
Advogado e Poeta Cruzaltense

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terça-feira, 30 de julho de 2024

A paz que precisamos

No poço de silêncio encontro  
A paz que o mundo anseia ter
Energia nova a vibrar
Canção que nasce sem saber
Um toque suave a se espalhar

Não é fugir do que é conflito
Mas compreender sua razão
E ao entender, o ser se acalma
Encontra a paz na compaixão
Transforma o ódio em puro afeto

A paz é vida em pleno ser
Não é ausente, é vibrante luz
É jovem dança a florescer
Servindo à vida que conduz  
Os corações ao bem-querer

Um homem de paz é um farol
Sua graça ilumina o chão
Na prece encontra seu consolo
Emana amor em profusão 
Desperta a vida em cada mão

Que muitos sejam poços de paz
Silêncio e compreensão também
E assim, um novo sol se faz  
Guerra e ódio não têm mais além
A vida canta um doce amém

Decimar da Siveira Biagini
Poema para dia 31 de julho de 2024
Completaremos 42 anos de poesia terrena

sexta-feira, 26 de julho de 2024

A Barca da Vida Olímpica


A Barca Olímpica da Vida

No Sena, luzes dançam
Paris, farol que canta
Explode a chama, avança
O mundo em festa encanta

Ruas de arte e vida
Povos em união
Cores em tela erguida
Ecos em celebração

O ritmo nos guia
Paz é nossa lanterna
Esperança brilha
O sonho nos governa

Barca segue o fluxo
Olimpo em seus encantos
No coração, o influxo
Mundo em mágicos cantos

Chama viva, incansável
Paris, sonho a desvelar
Olimpíada inigualável
No Sena a eternizar


Decimar da Silveira Biagini
26 de julho de 2024
Abertura dos jogos olímpicos

terça-feira, 23 de julho de 2024

Por último, enviará a Mãe!

Por último, enviará a Mãe

Lenda russa se diz, que num tempo longínquo
Deus mandou seu amor sem destino ambíguo
Patriarcas e reis, profetas de fé
Mas o povo seguia, em trevas e pé

Mandou o Filho amado, o Redentor de então
Mas o homem na sombra, perdido em vão
E a lenda revela, em tom derradeiro
Que virá Sua Mãe, como último esteio

Se não a ouvirem, é o fim, desventura
Surdos à Mãe, perdem a alma pura
Ela pisa a serpente, no Gênesis brilha
No Apocalipse, coroada em milha

Nos Evangelhos vive, acolhe o anúncio
Em Caná faz o milagre, num breve enúncio
Serve em Nazaré, trinta anos de amor
No Calvário nos recebe, com dor e fervor

Em La Salette, Fátima, sua voz ecoa
Lourdes e Lepanto, onde o fiel entoa
Éfeso e Bernardo, sua presença se sente
Com São Domingos, o povo ardente

E assim, na lenda antiga, em tom tão vibrante
Maria é esperança, em cada instante
Seu amor nos envolve, num cântico fiel
Na cidade de Cruz Alta, estátua dela rasga o céu

Decimar da Silveira Biagini

segunda-feira, 22 de julho de 2024

Chegados os tempos


Chegados os tempos

No mundo de névoas e sombras
Vislumbra-se a luz da razão
A flor da moral se erguerá
Em solo de fértil virtude
Renova-se a alma da Terra

Tecidos em fios da ciência
Avanços do engenho exaltam
Mas falta à semente o amor
Que nutre a raíz da existência
O fruto que espera a florir

Vão brilho das telas e aço
Eventos de luxo e poder
Esconde-se a dor silente
Pobre ter que não pode ser
No abismo da indiferença

Eterno conflito no peito
Do homem que busca além
As glórias do efêmero encanto
Esquece do eterno ideal
Que habita na paz interior

Lares de mármore frio
E laços de sangue esquecidos
O idoso medita o fim
Do ciclo que a vida promete  
No porto da fé redentora

Em festas de ouro e de prata
A alma se perde em volúpia  
No vinho que entorpece o ser
Mas cresce a chama da dor  
Que arde no ventre da Terra

E surge, da sombra, a regeneração
Da paz que o Cristo revelou 
A Terra em flor se erguerá
Num canto de amor e perdão
Renova-se a vida de quem nela despertar

Decimar da Silveira Biagini
22 de julho de 2024
22h02min, poema metafísico

domingo, 21 de julho de 2024

Cordel dos Comedores de Sementes


Ao romper da madrugada
um poeta se levanta
com os pássaros na janela
a vida se encanta

Os tentilhões em coro
pintassilgos em harmonia
pardais cantam em glória
uma sinfonia de alegria

São bardos triunfantes
a anunciar o novo dia
semeadores de sementes 
na eterna melodia

O poeta, com seus versos,  
é também um semeador, 
espalha palavras ao vento
como quem espalha amor 

Cada palavra é semente
que na mente há de brotar
solos férteis de sabedoria
a oportunidade a chamar

Pois na troca e na partilha 
a humanidade evolui
como as aves que voam
o conhecimento flui

O poeta e os pássaros
acordam em seu trilhar
semear e compartilhar
Conexões do cultivar

Ao som dos cantos
que ecoam pelo ar
sabedoria floresce
mundo a se irradiar

Decimar da Silveira Biagini

terça-feira, 16 de julho de 2024

Por poesias mais edificantes!

Por poesias mais edificantes

Onde estão, poetas da mente
Que artes no pensar criaram?
Cristo, sábio, no tempo avança
Discorrendo sobre a aflição
Ansiedade, dor insistente
Rouba o prazer, causa a tensão

Irrita a alma, gera angústia
Mundo de dor psicossomática
Jesus falou, luz na jornada
Mateus seis, é farol para poesia
Para que a paz encontre abrigo
E a vida se deguste em sabedoria

Percebendo misérias sociais
Observam notícias tão frias
Pessoas buscam a Deus agora
Pois ciência sozinha nos trouxe esvaziar
Crer em tudo, céticos viram
Em crença, o equilíbrio nos faz lumiar

Respeitável é a crença pura
Mas pensar antes é direito
Crer com mente crítica e madura
Consciência, nobre pensar
O direito de pensar é preceito
Maturidade na literatura

Assim, propomos com candura
Que a fé e o pensar se unam
Com entusiasmo e esperança
Vivamos cada novo dia
Com a mente e o coração abertos
Para a paz e a alegria

Decimar da Silveira Biagini

domingo, 14 de julho de 2024

ENLACE


ENLACE - Décio e Jonara Biagini. Há 45 anos, depois de muito me perder em leituras inúteis, percebi que o que nos faz diferente é honrar a trajetória ancestral. Sempre que vejo pessoas doentes nas casas religiosas, me faço a pergunta, aquele enfermo prefere recorrer aos anjos do que reverenciar seus pais? Dom domingo, Deus abençoe os que conseguem colocar os pais na quintessência do auspicioso aprendizado. Decimar da Silveira Biagini

sábado, 13 de julho de 2024

Não Reagir, salvo se rir

Não reagir, salvo se rir!

Em close, a vida é dor
De longe, risos vão
Político em fervor
Virou uma piada, então

O pobre Nixon caiu
No escândalo a sangrar
Watergate o abateu
E rimos sem parar

O fanático se expôs
Mentiras em maré
Na hipocrisia afundou
E rimos, pois é fé

Outro caso a surgir
Clinton e seu torpor
Com Monica a cair
Risada em nosso cor

Algum presente
Não contabilizado
Por muito presidente
É logo registrado

Por um aceno
Lá na frente
O mundo pequeno
Gira, simplesmente

Eu não tenho Cartier
Mas faço poema
Venha o que vier
Rir é minha cena

Trump foi alvejado
Byden estava na igreja
Arnold faz seriado
Fuma e toma cerveja

O mundo tá virado
Viva alma não sai ilesa
O chá de Gandhi virou pecado
E Charles uma breve alteza

Assim, a vida é tal
De perto, dor mortal
De longe, riso, enfim
A sátira é sem fim

Decimar da Silveira Biagini

Resenha de Varões Assinalados

A história do Rio Grande no romance de Tabajara Ruas, refletindo sobre o contexto histórico e literário pós enchente, onde na tarde de hoje se abria comissão em Brasília sobre a reconstrução, penso que é só uma discussão, como aquelas dos meus ancestrais italianos Carbonarios, mas que ouso puxar um cepo em Cruz Alta-RS, com ancestrais de muitas guerras, para discutir o futuro dessa cercania, nada melhor que uma pajada em resenha, para homenagear esse maravilhoso e altaneiro livro:

Varões Assinalados - Tabajara Ruas

Num rincão do Sul, bravura se ergue
Tabajara Ruas, mestre da caneta
Resenha traça, história se entrega
Rio Grande é sentinela, terra que inquieta

Ruas pinta com palavras, a saga antiga
De um povo que brada, com força e estigma
Nas páginas de sua obra, a alma se revela
Luta e resistência, a gaúcha aquarela

“Nosso Rio Grande, vigilante, se avista
Para o Rio da Prata, sua mira não desista
Clama por respeito, dignidade e justiça
Contra déspotas de fancaria, ergue a crista

Imperial governo, ouça o que exigimos
Um presidente de confiança, que acolha destinos
Pelo progresso, pela honra, nosso clamor
Separar-nos-emos, se faltar-nos valor.”

Tabajara, teu livro é como um grito
Ecoando no tempo, um ato bendito
Histórias de luta, de sangue e suor
Um povo que vive entre a paz e o horror

No papel teu Rio Grande ganha vida
Sentinela altiva, jamais se cansa
Com a espada na mão, honra é erguida
Liberdade e morte, entrelaça a dança

Assim é a resenha, um canto de luta
Um apanhado de bravos, onde a história escuta
Nos versos de Ruas, a bravura reluz
O Rio Grande é sentinela, sua chama seduz

Decimar da Silveira Biagini
poetinha_cruzaltense

Soneto dominical

Soneto dominical - perfeitamente imperfeito

O domingo é bom conselheiro
dinheiro, gasto do dom suado
de sufrágio cruel, braços cruzados
ouvir de notícias, já soa horroroso

Farta comida, fuga deveras deliciosa
lar resta sossegado, evangelho entoado
Espanta a alma indecorosa
Minh'alma sem interesse no pecado

Eis a hora, Senhor, grato pelo alimento
Em nossa ceia, salva-nos da ignorância
Podendo como vós, sétimo dia, descansar

Crianças pela sala, chamam anjos
dá-me por apreço ver, em esperança
donde celestes seres tocam banjo

Decimar da Silveira Biagini

Poderoso Rabi

Poderoso Rabi - Profeta dos Gentios 

Com fé firme, o centurião  
Pediu ao Mestre com graça
“Cura, uma só palavra
Tua palavra é salvação.”

Jesus ouviu em compaixão
E viu na fé, grande lição
“Vai, teu servo está curado
Tua crença é meu agrado.”

Mesmo sendo um gentio 
Sua fé brilhou no meio
Reconheceu, sem receio
O poder do Filho e Rei

Em Cafarnaum, o milagre
Mostrou ao mundo a verdade
Jesus cura em qualquer lugar
A fé transcende a cidade

Decimar da Siveira Biagini

Entender português ou Eleições Americanas?

Entender português ou Eleições americanas?

Em um jogo divertido
lá estava o caro juiz
veio dar a sua sentença
e por um triz disse "cotis"

Na plateia, risos soltos
vergonha a perder de vista
pois se falou "submisso
quando era "submissa"

Num debate intelectual
o orador, sábio e gris
discorreu sobre "concisso"
ao invés de "concisa" por um triz

Na aula de português
a professora confusa
corrigiu a aluna esperta
com “tenho certeza de que *fris*”

No jantar de gala chique
o anfitrião falou alto
confundiu o "país" nobre
com um "pequeno país"

Hoje no horário pobre
Vi jornalistas em plantão
Quase tragédia se cobre
E nem se fala de eleição

E assim segue a comédia
em tramas de erros sutis,
quando a ortografia brinca
e a gente erra por um triz

Soco no ar, se viu Trump
Numa democracia infeliz
Byden taxado de Vamp
Bala passou por um triz

Decimar da Silveira Biagini

sábado, 6 de julho de 2024

O Dia em que Padre Antônio Sepp indagou Jesus

O Dia em que Padre Antônio Sepp indagou Jesus

Jesus, ao mudar a Lei, desafia
O mosaico legado de Deus santo
Questiona o Padre em sabedoria:
"Que ensino é este, de origem sem encanto?
Os sábios falam sem pretensão de glória
Moisés declara a palavra notória
Mas Jesus fala sem ser profeta
Contradizendo a Lei que é reta

Onde há discordância, há engano
Diz o Padre com firme convicção
A revelação no monte, não em vão
Moisés tem razão, é soberano
A Torá perfeita e imaculada
Judaísmo erguido em base sagrada
Lei oral, Mishná e Midrashim
A vontade de Deus assim

Cristianismo e judaísmo se dividem
No que um aceita, o outro rejeita
Nova revelação? Isso não admite
A fé judaica em seu critério respeita
A carta aos Hebreus, sem sentido
Para os judeus, passado abolido
O Filho falando, não compreendem
A tradição ancestral defendem

Se estivesse lá, no tempo antigo
O Padre com Jesus dialogando
Não seguiria ao novo amigo
Voltaria ao lar, sempre orando
A família e o povo, seu abrigo
No Israel eterno, sempre estando
Com fé sólida e sem desvios
Mantendo os preceitos nos desafios

Entretanto, a história se desenrola
Entre duas fés, divergências claras
Cada uma com sua aureola
Com tradições e crenças raras
Jesus e Moisés em caminhos distintos
Um movimento que não tem labirintos
Para o Padre, a escolha é certa
No seio das coxilhas, sua alma desperta
Faz anotações e funda uma alta Cruz
Após refletir Moisés, seguiu Jesus

Decimar da Silveira Biagini
Poema metafísico
Na Cruz Alta-RS, aos 06 de julho de 2024.

Geração Alfa

A geração da instantaneidade 


Dos 10 aos 14, de adolescência inicial
A geração Alfa nas telas faz lar
Maior literacia digital no ar
Mas frágil formação social

A juventude, em redes, a conversar
Sem tempo ao redor da mesa
Isolamento, IA a influenciar
Pais a se distanciar, futuro de incerteza

Covid moldou sua formação
Tecnologia, sempre a espreitar
Nas nuvens, personalizada lição
Millennials e Gen Z, a superar
Mundo digital, oremos por essa geração

Decimar da Silveira Biagini

sexta-feira, 5 de julho de 2024

Sucesso - 7 leis de Chopra

Nosso mundo é repleto
de leis que o espírito tece
em cada gesto discreto
um cosmos inteiro cresce

No campo da pura essência
a potencialidade vibra
na entrega há resistência
o coração que calibra

Dá sem pensar na medida
a lei da doação pura
em cada alma é erguida
a fonte de vida e cura

Karma, ação que retorna
eco do nosso desejo
no ciclo que se adorna
vida em eterno ensejo

Menos esforço, mais graça
a lei da intenção clara
nos guia e nunca se passa
o sonho que nos ampara

Desapego é liberdade
sair do ego, esquecer
o fim da dualidade
e o todo reconhecer

Dharma é o nosso caminho
serviço em plena harmonia
no coração um carinho
que faz do ser a magia

Sete leis que nos elevam
na dança da criação
em Chopra se revelam
unindo mente e coração

Decimar da Silveira Biagini
poetinha_cruzaltense
5 de julho de 2024

quarta-feira, 3 de julho de 2024

Zé Urubu

O treino não tá puro não 

De hormônios vivem  
galinhas de ouro
em ovos brilhantes
se esconde o tesouro

Tem galo desafinado
ciência trará esperança 
os ovos viraram
verdadeira ganância

Quem veio primeiro?  
Mistério sem fim
O marombeiro ou o hormônio?
Responde pra mim

Suplementos nascem
prometem vigor
com ovos e galhas
mercado em fervor

Em frascos de luxo
Rótulos em vexame
Com branca e lixo
Não é, Cariani?

Decimar da Silveira Biagini

O treino não tá puro

O treino não tá puro não 

De hormônios vivem  
galinhas de ouro
em ovos brilhantes
se esconde o tesouro

Tem galo desafinado
ciência trará esperança 
os ovos viraram
verdadeira ganância

Quem veio primeiro?  
Mistério sem fim
O marombeiro ou o hormônio?
Responde pra mim

Suplementos nascem
prometem vigor
com ovos e galhas
mercado em fervor

Em frascos de luxo
Rótulos em vexame
Com branca e lixo
Não é, Cariani?

Decimar da Silveira Biagini

Nossos futuros candidatos


Em meio ao vasto destino
Deus opera sem igual
Seu mistério é divino
Além do nosso pensar

Na jornada do viver
Nos ensina o seu plano
Um propósito a mover
Nosso ser, nosso arcano

Cada passo é calculado
Nada é obra do acaso
Portas são sempre abertas
No momento mais crasso

Quando a vida desafia
Uma onda a nos virar
Deus estende sua mão
E nos leva a navegar

Por isso é essencial
Votar com sabedoria
Escolher quem vai lutar
Por nós, todo santo dia

No campo do cotidiano
Quem semeia tem que ver
As sementes florescendo
Para todos proteger

Decimar da Silveira Biagini
Poetinha_cruzaltense

terça-feira, 2 de julho de 2024

Que um robô me adote até lá

Há algo no Universo
Maior que a gravidade
A força que tende a ser
Algo que a tudo acalma
Mas não o pode conter

O espaço se expande e
Acelera ao avançar
Como dizia Sherlock
Quando o impossível cai
O que resta é a verdade
Ainda que improvável

Cem mil milhões de anos
Têm visto a expansão
Crescer, mais depressa
E a dúvida que persiste
O que é a energia negra?

Alguns falam constante
A cosmológica e
De Einstein, a ideia
Um termo que ele trouxe
Às leis da relatividade

No tempo acreditava
Que o cosmos era estático
Mas agora a ciência vê
Que o Universo acelera
Numa dança cósmica
Enigma a se desvendar

O homem, sem predadores
Tenta seu Pai superar
Cria prepotentes computadores
Num assustador final
Com novo lobo a inventar
Autônoma inteligência artificial
Hobbes poderia imaginar?
Com sorte, estimado animal
Um robô poderá me domesticar

Decimar da Silveira Biagini

segunda-feira, 1 de julho de 2024

Gaúcho

Gaúcho
Acostumado
Último povoado
Clima
Hostil
Orvalho congelado


Poeta Cruzaltense
DSB

A Obra

Sou um folhear de um livro, o propósito da oportuna experimentação. Depois de eu fechar as páginas, terei cumprido meu papel, e isso bastará. Decimar da Silveira Biagini

Qual tema nos poemas mais te atrai?